Fisiologia, o olfato ( Mega Arquivo )
(Carlos Rossi; Super)
Fisiologia – O olfato
O mais intrigante e primitivo dos sentidos é também o menos conhecido da ciência. Graças ao olfato, aliado ao paladar, que se sentem as diferenças de sabores. Para a maioria das espécies de animais, o olfato é uma questão de vida ou morte. As gazelas são um exemplo: ao sentirem o cheiro do leão ou de outro carnívoro feroz, saem correndo antes do ataque. O nariz do homem acabou perdendo para qualquer focinho de animal. No ser humano, as células olfativas cobrem uma área de 10 cm quadrados do nariz, já no cachorro ocupam 25 e no tubarão, 60. O homem precisa, para perceber o cheiro do ácido acético, presente no vinagre, de 500 milhões de moléculas de tal substância por metro cúbico de ar; já no cachorro, só é necessário 200 mil. Uma pessoa produz cerca de 1 litro de suor por dia, desse apenas uma fração mínima passa pela sola do sapato, mesmo assim, cada passo deixa no chão cerca de 250 mil moléculas de ácido butírico, um dos componentes do suor. Com apenas 1 milésimo dessa quantidade, um cão pode sentir o cheiro, ele consegue farejar um rastro, mesmo quando a pessoa já passou a algum tempo e muitas moléculas já se evaporaram. A olfação é tão complexa que só no século passado foram formuladas cerca de 40 teorias diferentes a respeito de seu funcionamento. A variedade de odores que um nariz pode reconhecer é colossal. Cada pessoa tem aproximadamente 25 milhões de receptores olfativos e todos eles podem ser diferentes entre si. É pelo cheiro que quase s totalidade dos machos ficam sabendo que uma fêmea está no cio. As mariposas parecem imbatíveis: um macho pode sentir o cheiro de uma fêmea a 2 km de distância. Numa pesquisa, foi verificado que uma a cada 4 pessoas com perda total de olfato tem problemas de desempenho sexual. A metade do sabor é o cheiro. As papilas gustativas da língua, que sentem o gosto das coisas, identificam apenas 4 sabores básicos – o doce, o amargo , o azedo e o salgado. A diferença entre um pudim de leite e um copo de vinho por exemplo é dada pelo cheiro de cada um. Pesquisas sugerem que a capacidade de cheirar se desgasta com o tempo, mesmo quando o indivíduo é são.
Indústria Química – de que são feitos os adoçantes?
Podem ser naturais, frutose, stévia e sorbitor; ou artificiais – sacarina, ciclamato, aspartame e acesulfame. A frutose é extraída de frutas maduras e do mel e, depois de passar por processos químicos , dá origem também ao sorbitol. A stévia é 300 vezes mais doce que o açúcar. O aspartame, metabolizado pelo organismo como se fosse proteína, é a soma de 2 aminoácidos: o ácido aspártico e a fenilamida . Ele foi descoberto por acaso em 1965, em um laboratório do EUA. Após trabalhar com aminoácidos, um dos cientistas molhou o dedo na língua, sentindo um gosto 200 vezes mais doce que o açúcar. O ciclamato é um composto sintetizado a base de ciclo-hexioamina, um derivado do petróleo. A sacarina, bastante usada por diabéticos, também é feita de um derivado da indústria petrolífera, que reage com substâncias como o cloro e o amoníaco. O acesulfame é da mesma família do ácido acético, cujo qual se fabrica o vinagre.
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