Jesus, Nem Deus, Nem Homem
(J. A. Olivier)
O autor começa por afirmar sua crença e absoluta convicção na existencia de um criador.[BR]Simultaneamente lança um desafio aos religiosos: refutarem, pelas vias da razão, os argumentos que apresenta para solucionar as questões essenciais da vida humana; de onde viemos, para onde vamos e por que estamos aqui, sem se servirem de qualquer imposição dogmática, tal como " ...não pode ser assim porque a Biblia ensina de outro modo", etc.[BR]Ao alinhavar seus argumentos, e partindo da premissa da existencia de um criador, concita a se analisar em profundidade os atributos através dos quais definem este "Deus".[BR]Perante esses mesmos atributos, que de um modo geral gravitam em torno de adjetivos bombásticos como, onipotência, onipresença, infinita bondade e justiça, suprema misericordia e sabedoria, abala com clareza e rigorismo lógico os alicerces teologicos das religiões.[BR]Aponta a fragilidade dos argumentos dos que, como cientistas, se recusam a cogitar seriamente sobre Deus ao afirmarem que, se a tese criacionista religiosa é fabulosa e ingênua, a evolucionista, torna desnecessaria a existencia de um criador, e a ausência de fatos que a corroborem, tais como os elos perdidos da evolução darwinista, não deixa espaço e nem aponta o tempo provável para a ação divinatória, na criação da alma humana.[BR]Seus principais argumentos conquanto racionais, não são conclusivos, pois apelam, ainda que em menor dose, para uma fé que ele denomina "fé raciocinada". [BR]Por exemplo. Se o criacionismo é fragil em suas propostas, pois nega até mesmo o que a ciencia já provou à exaustão, e o evolucionismo é por demasia materialista, atribuindo às leis da natureza a responsabilidade na origem das especies, por que não haveria uma verdade conciliadora entre as duas aparentes impossibilidades, ou seja, um criacionismo evolucionista.[BR]Deus teria criado, não a alma humana para dominar sobre as demais especies, mas leis que supervisionam a evolução, desde os seres primitivos, possuidores de monadas espirituais, as quais, assim como a cratura elementar se torna complexa e atinge a forma humana no desenrolar dos evos, tambem aquela monada ao atingir os umbrais da experiencia humana já teria alcançado uma complexidade cerebral suficiente para lidar com o abstrato e a responsabilidade.[BR]Observa, não obstante, que os caracteres psicologicos e cognitivos que adornam a inteligencia humana, haveriam de ser comunicados geração por geração, de especime para especime, sempre agregando valores da experiência e do automatismo fisiológico, transformando primitivos impulsos nervosos em valores psicológicos subconscienciais.[BR][BR][BR]
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