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(Carlos Rossi)
Animais transgênicos Há 2 décadas se conseguiu transplantar material genético de um micróbio para outro criando assim fragmentos da vida que jamais havia existido. Tal proeza assinalou um novo campo cujos efeitos se estendem da agricultura á medicina. Em 1944, um pesquisador de um instituto de NY comprovou pela primeira vez que a matéria prima da hereditariedade é o DNA. Até então, o que havia de mais moderno eram os trabalhos de autoria do Monge Gregor Mendel, publicado na Morávia ( antiga Checoslováquia) em 1865. Suas obras desvendaram as leis que governam a hereditariedade. Cada característica individual é determinada por um gene, eles se situam nos cromossomos. Cada espécie tem um n.º fixo de cromossomos. Os seres humanos possuem enter 100 mil e 200 mil genes, organizados em 46 cromossomos. Mesmo sabendo disso, o homem só dispunha de um instrumento demorado e inseguro para o cruzamento e seleção de plantas e animais. Substância foram produzidas pela engenharia genética, que antes só eram obtidas em quantidade insuficiente, por exemplo , a insulina, o hormônio de crescimento ( para combater o nanismo) , o interferon alfa( anticancerígeno) e a vacina contra a hepatite B . Tais substâncias já deixaram os tubos de ensaio dos laboratórios para os balcões das farmácias, foram fabricadas a partir de bactérias geneticamente modificadas. Os genes foram isolados , removidos e substituídos mediante o uso de uma espécie de bisturi químico chamado enzima de restrição, capazes de cortar o DNA em lugares certos, forçando a separação dos pares de bases. O gene responsável pela fabricação de insulina na célula humana é passado para o DNA de uma bactéria onde continua produzindo a mesma insulina como se nada tivesse acontecido. A bactéria transmite a nova característica de geração a geração. Durante anos a bactéria preferida para hospedar genes alheios foi a Escherichia Coli, que vive habitualmente no intestino humano. Outra, a Bacilus thuringiensis, foi utilizada numa ousada tentativa de combater a malária, que atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo inteiro. Em 1985, pesquisadores transplantaram para embriões de camundongos o gene do hormônio de crescimento humano e o crescimento dos filhotes foi excepcional. Acredita-se que sucessivas experiências farão surgir animais capazes de crescer depressa, consumir menos e oferecer mais carne magra por quilo sem doenças. Bisturis e colas químicas par o transplante de genes já estão a venda e pronto para o uso. Existem máquinas capazes de fornecer automaticamente o sequenciamento de quaisquer genes que lhes for dado para análise.
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