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Mal de Alzheimer
(Carlos Rossi; ?Mega e Escola Paulista de Medicina)

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Mal de Alzheimer  Trata-se de uma doença de difícil diagnóstico e tratamento pouco eficaz. Foi descrita pela primeira vez em 1907 por um neuro patologista alemão de nome Alois Alzheimer e já é a terceira causa de morte em adultos nos EUA, perdendo apenas para doenças cardiovasculares e câncer. Das 150 milhões de pessoas hoje com algum tipo de distúrbio mental no mundo, mais da metade são vítimas desse mal, que é responsável por 70% das demências senis. É o resultado da morte das células nervosas, os neurônios e não o entupimento e endurecimento dos vasos sangüíneos cerebrais como se pensava. Nascemos com cerca de 10 trilhões de neurônios. Na idade adulta perdemos entre 50 e 100 mil por dia sem danos á memória, com a doença a perda é 30% a mais, assim nos explicou um famoso geriatra. Entre os cerca de 70 neurotransmissores cerebrais, o mais comprometido é a acetilcolina, que responde pelo desempenho intelectual e sobretudo a memória. Quem tem a doença faz praticamente o caminho inverso do desenvolvimento de um bebê, perdendo progressivamente a fala, a capacidade de andar, sorrir e acaba numa cama alimentado por sonda até voltar a posição fetal; morre em decorrência de infecções como a pneumonia. Instalando-se devagar e sorrateiramente, a doença não escolhe sexo nem classe social. Costuma dar seus primeiros sinais aos 40 anos e torna-se mais freqüente após os 65.Pesquisas nos principais centros do mundo indicaram que atinge 5% de indivíduos acima de 65 anos e 30% acima de 85. A princípio apresentam pequenos esquecimentos, aceitos como progresso normal do envelhecimento, mas vão se agravando progressivamente. A evolução varia de 8 a 12 anos, podendo chegar a 20. Na fase final o indivíduo torna-se incapaz até mesmo de reconhecer diante do espelho. Alguns estudos realizados nos EUA demonstraram a associação de pacientes com mal de Alzheimer e uma forma mutante de proteína chamada APO E 4. Produzida pelos genes E4, liga-se mais firmemente á proteína amilóide e poderia com o tempo matar células cerebrais e causar demência. Mas não estão descartadas outras linhas de pesquisas que apontam agentes tóxicos, medicamentos como calmantes e traumas cranianos como possíveis causas. O diagnóstico é feito por exclusão. O primeiro grande trunfo da medicina é um remédio cuja substância ativa é a tetrahidro-aminoacrinina, ou tacrine, com o nome comercial de Cognex, atua sobre a acetilcolina, podendo retardar a evolução da doença, principalmente quando ministrado precocemente. Os sintomas são melhorados mas é preciso cautela: Só 5% dos pacientes melhoraram . Há também os desagradáveis efeitos colaterais. A engenharia genética é outra esperança para o futuro; mais cedo ou mais tarde será possível desarmar o esquema que leva os cromossomos 21, 19 e 14 a provocarem o mal. É recomendado por enquanto a prevenção, exercitando a mente.



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