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SÍFILIS, FLAGELO SOCIAL
(Aurélio Bolsanello; Maria Augusta Bolsanello)

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Sífilis é uma doença venérea transmitida quase sempre através de relações sexuais. O tratamento do doente e a educação higiênica e social são as duas medidas mais importantes para combater a doença. É chamada de enfermidade social porque está ligada à conduta dos indivíduos e das comunidades relacionadas a fatores de ordem cultural, social e econômica. A liberdade e o desajuste emocional e social favorecem a promiscuidade sexual de pessoas que passam a criar focos de moléstias venéreas. A epidemia sifílica alastrou-se na Idade Média em todas as classes sociais e em todos os países Europeus. No fim do século XV ocorreu a primeira epidemia na Ásia e Europa, atribuída ao retorno de Colombo ou à invasão da Itália pela França. A bactéria Treponema pallidum penetra no corpo e a doença passa por quatro fases: primária, secundária, latente e terciária ou tardia. A fase primária dura em média três semanas após a incubação. Aparece um cancro como uma ferida exposta com pus, geralmente nos órgãos genitais. Está cheia de bactérias e é contagiosa. As pessoas não sentem dor, muitas vezes não sabem que estão infectadas e não procuram tratamento. Em geral desaparece dentro de cinco semanas, mas a bactéria continua reproduzindo. Na fase secundária o período dura de três a seis meses, mas podem durar muitos anos. As bactérias se alastram através do sangue e podem surgir lesões em todo o corpo ou apenas nas palmas das mãos e na planta dos pés, ou na boca e na garganta produzindo sintomas parecidos aos de uma gripe. A pessoa pode perder porções de cabelo e sentir articulações inchadas e doloridas. Pode ser transmitida através do beijo porque as bactérias estão em todas as partes do corpo. Na fase latente o período dura de dez a vinte anos, não há mais sinais de lesões externas, mas as bactérias podem ter invadidos o coração e o cérebro. As bactérias podem se alastrar novamente, e ressurgir como sífilis secundária com manifestações na pele, deixando de ser contagiosa após cerca de quatro anos. Na fase terciária, tardia ou final, as lesões desenvolvidas na fase latente, apresentam seus sintomas, como doenças do coração, cegueira e incapacidade mental. Graças aos diagnósticos e tratamento dificilmente as pessoas chegam a esta fase. Durante a gestação, se a mãe está com sífilis pode transmitir as bactérias ao feto após quatro meses de gravidez, e o bebê pode nascer morto ou com deformações. Nestas condições denominamos sífilis congênita. Durante os dois primeiros anos de vida ocorrem as erupções cutâneas, anemia, icterícia, aumento do fígado e do baço e inflamações de ossos longos. Se não realizar o tratamento a doença atinge a fase tardia. Toda mulher grávida deve fazer o exame de sangue no início da gravidez. Se apresentar a doença há tempo de fazer o tratamento antes de atingir o feto, pois até o quarto mês existe barreira diaplacentária que impede a passagem das bactérias do sangue materno para o feto. (Livro: Conselhos – Análise do Comportamento Humano em Psicologia)



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