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COITO TÂNTRICO.
(VICENTE LUGOBONI.)

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O êxtase amoroso, a verdadeira porta para encontrar o divino: na tradição tântrica da Índia antiga, a energia sexual era vista como uma ferramenta para o desenvolvimento humano. Daí nasceram técnicas sofisticada com o objetivo de extrair o máximo de prazer na vida sexual. Técnicas, diga-se de passagem, repetidas e imitadas até hoje.
Nos anos 1950, o médico americano Arnold Kegel fez uma releitura das técnicas tântricas, adaptando-as para nossa visão ocidental. Desta abordagem nasceram os exercícios conhecidos como Kegel, cujo objetivo é melhorar o funcionamento do músculo pélvico, chamado PC. O bom funcionamento deste músculo, segundo pesquisa, além de melhorar o desempenho sexual, facilita o orgasmo e, no caso das mulheres, ajuda a fortalecer a musculatura do períneo depois do parto. Hoje, na esteira de Kegel, muitos terapeutas usam alguns dos princípios e lições dos antigos mestres tântricos para tratar desajustes sexuais bem modernos – frigidez, ejaculação precoce, traumas psicológicos, diferenças de ritmo entre os parceiros, entre outros.
Por outro lado, não dá para deixar de observar que os ensinamentos desta filosofia milenar foram banalizadas. E os requintados textos hindus sobre o assunto acabaram virando reles manuais de posturas sexuais.
Na verdade, esta verdadeira Arte do Sexo vem sendo praticada há milhares de anos não apenas na Índia, mas na China e no Tibet. E seus ensinamentos vão muito além dos aspectos sexuais, incluindo inúmeros outros aspectos de vida psíquica e espiritual dos seres humanos. É bom que se saiba, a ênfase dos rituais e exercícios não era colocada no orgasmo, ao contrário do que poderíamos pensar. Muitas das técnicas tinham como objetivo justamente retardar (e até mesmo reter) a ejaculação, de modo a intensificar e fazer durar por um tempo indeterminado o êxtase. Sofisticações do Oriente que vêm inspirando muitos de nós, na cama, aqui no Ocidente
O sexo é uma meditação a dois e qualquer ato sexual, um acontecimento sagrado. Durante o ritual tântrico de amor, a mulher se transforma na deusa Shakti e o homem, em Shiva, seu consorte. Juntos, eles se misturam à energia do universo. A deusa Shakti é o coração do Tantra. Ela é o poder e a intensa energia feminina que conduz ao êxtase e à iluminação. Identificada com a Grande Mãe ou Mãe Divina, é ela que apóia todas as formas de vida mental, afetiva, biológica do planeta.
Prepare o seu corpo. Os ensinamentos tântricos não deixam escapar nenhum detalhe na hora de fazer do amor uma arte. Isto começa pela higiene pessoal. Unhas cortadas e lixadas para não provocar arranhões e enfeites e perfumes no corpo são parte importante do ritual.
Prepare o ambiente. Os tantrismo acredita que a energia erótica nasce de vários tipos de estímulo. Os mais diretos relacionados ao ato sexual propriamente dito, e aqueles mais sutis, como música suave, perfumes, alguma bebida excitante (talvez), flores (sempre), e frutas e outras comidinhas. Tudo isto arrumado com carinho, cria o cenário ideal para usufruir do amor. Não esqueça também de providenciar para que o lugar tenha uma luz agradável, mas jamais forte. O ritual tântrico nunca é praticado no escuro. Mesmo porque perceber o belo e suas formas é um elemento fundamental do Tantra. A luz deve de preferência vir de velas, mas lâmpadas coloridas podem ser utilizadas: vermelha para ativar a sexualidade masculina; violeta, para estimular o desejo feminino.
Antes de começar, os parceiros devem ficar em silêncio, relaxando e visualizando o aspecto divino um do outro. Nos rituais tântricos, isto é feito sobre uma mandala ou um yantra, que são símbolos propícios para a meditação e para o encontro com o divino. Lembre-se de que o corpo é considerado sagrado. Isto não tem nada a ver com a atenção meio idólatra que nós ocidentais dedicamos a ele. Para o Tantra, o corpo é um instrumento para a elevação espiritual.
Durante o maithuna (coito) tântrico, o foco da atenção não é a ejaculação, ao contrário, a idéia é retardar este momento o máximo possível. Segundo os adeptos não só do Tantra, mas também de algumas teorias mais modernas referentes à sexualidade, a ejaculação, de certa forma, “mata” o amor, fazendo o homem não desejar mais qualquer proximidade com a mulher e impedindo o prolongamento do prazer. No Tantra, o orgasmo é descrito como um estado abençoado de expansão da consciência, muito parecido ao êxtase religioso. Deve, portanto, ser lenta e cuidadosamente preparado e usufruído.No Tantra, o homem-Shiva “não copula com uma vagina, mas se une a um ser total, à mulher física, psíquica e cósmica, ou seja, a encarnação da Shakti”.



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