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A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
(Aurélio Bolsanello; Maria Augusta Bolsanello)

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O adolescente vive hoje uma liberdade sexual mais evoluída. Com a industrialização, os meios de comunicação, a tecnologia, o computador, houve uma modificação no modo de agir e de pensar da população. A atual geração amadurece seu corpo mais precocemente em relação às gerações passadas. Daí surgiu o binômio: “corpo maduro, mente confusa e imatura”. Esse fator leva o adolescente a iniciar precocemente relações heterossexuais, e a conseqüência é a gravidez. O maior problema ocorre quando a adolescente fica grávida antes dos 16 anos, pois é considerada de alto risco, uma vez que não apresenta maturidade ginecológica necessária para a reprodução. O útero ainda não se encontra bem desenvolvido, como também o desenvolvimento ósseo da pelve. O útero da adolescente possui uma força de contração muscular um pouco mais desenvolvida, sendo responsável pelo grande número de partos prematuros. O seu sistema nervoso central também ainda é imaturo, podendo estar mais predisposta a convulsões durante a gestação. O sistema econômico-social é muito importante, pois uma nutrição adequada, assistência médica, educativa e informativa dependem desse sistema. Quase nunca procuram um médico, procuram esconder a gravidez ignorando seu estado fisiológico. Às vezes rebelam-se, promovem exercícios violentos, duchas e chás abortivos. Nessa idade gostam de sanduíches, refrigerantes e não sabem que precisam receber ferro, sais minerais ou vitaminas. Apresentam anemias, hemorragias, doenças venéreas como gonorréias e sífilis, parto prematuro causado por carências nutricionais, imaturidade uterina e fator psicológico. Procuram esconder sua vida sexual para não entrar em conflito com a família, e acaba gerando conflitos internos por medo de ser descoberta. A sociedade considera a adolescente grávida como perdida, muitas vezes a família a expulsa de casa. O uso de preservativos ainda não atingiu o nível necessário, apesar das campanhas na televisão e postos de saúde. Mesmo assim é o mais utilizado, mais seguro e mais barato. Outros métodos anticoncepcionais como o método da abstinência (Ogino-Knaus) é ineficaz. O método do coito interrompido requer muito controle e é inseguro. O método do Diafragma é utilizado conforme o tamanho da cavidade vaginal e adaptado nos consultórios médicos. O anticoncepcional hormonal desmotivam devido a reações colaterais. O DIU, Dispositivo intra-uterino é implantado com necessidades médicas. O aspecto emocional acomete as solteiras grávidas, devido à situação sócio-econômica, a idade, o relacionamento familiar e o abandono do companheiro. Sentem-se rejeitadas na escola, no ambiente social, achando que a única solução é o aborto. Na maioria das vezes, a atividade sexual nas jovens adolescentes leva á uma gravidez indesejada, de alto risco. Quando a jovem recebe orientação paterna, ela compreende que um ato sexual se faz importante quando um sentimento amoroso está enraizado e seguro, estando apta a aceitar a conseqüência e que o fruto seja realmente um fruto de amor. No início da gravidez, muitas vezes o feto não é sentido como dotado de vida, mas como um problema. Quando alguém sugere um aborto, só então ela vai sentir que o feto tem vida, e passa a ter uma diminuição da auto-estima, rejeição de si mesma, alternada com a aceitação do feto como um filho. É necessário o suporte emocional, educativo e orientativo, para que a jovem rejeitada pela sociedade, pela família, pelo parceiro, não entre em depressão. Alguma adolescente, em exceção, poderá ter orgulho de ser mãe solteira, desafiando a sociedade, outra, rejeitar o feto. Cabe a cada um de nós, na medida em que pudermos, nos empenhar na orientação das adolescentes que se encontram em nosso alcance a fim de diminuir a gravidez precoce.
(Conselhos – Análise do Comportamento Humano em Psicologia)



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