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Alcoolismo , quando um prazer vira doença
(Mega Arquivo; Globo Ciência)

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Trata-se de uma das mais antigas drogas, considerada psicotrópica, porque causa modificações no psiquismo e no século 20 a mais letal delas; o consumo de álcool é um dos principais responsáveis por mortes ocorridas no mundo seja por doenças ou acidentes que provoca. Supera todas as internações por dependência. É possível , porém , beber com moderação, conhecendo os próprios limites . O que se condena é o abuso; um problema sofrido por 15% de população do Brasil. Pode ser considerado dependente o homem que bebe mais de 80 gramas de álcool ou a mulher que bebe mais de 40 gramas. Uma dose de pinga tem 50 ml de bebida e 25ml de álcool, quem bebe mais de 4 doses chegou no limite. Tais números não surgiram por acaso, pesquisas médicas indicaram que acima desse consumo surgem as doenças hepáticas. Entrando pelo tubo digestivo é conduzido ao estômago e intestino e depois absorvido. Passando pelo fígado, parte é metabolizada e depois pela veia cava , chegando ao coração, cai na circulação sangüínea e é distribuído para todos os órgãos. O ciclo se repete e, cada passagem pelo fígado, maior quantidade vai sendo metabolizada. Noventa por cento do álcool ingerido é eliminado, no entanto, a capacidade do fígado de eliminar a substância varia de pessoa para pessoa. Os orientais são mais sensíveis. A intoxicação aguda, resultado de uma alegre noitada, ocorre quando as moléculas de etanol afetam as células nervosas, alterando funções dos neuro transmissores. Os efeitos iniciais são: Euforia e desinibição, mas a droga não é estimulante, sendo considerada depressor do sistema nervoso central o que se dá através de mecanismos ainda não totalmente elucidados. As funções cerebrais diminuem e também a habilidade psicomotora, até que a pessoa entra numa fase de sono profundo com perda dos reflexos, do calor e da pressão cardio respiratória . Levado ao extremo é o coma alcoólico e caso escape será sério candidato a ter problemascrônicos: má nutrição, danos no cérebro e coração, gastrite, pancreatite, depressão do sistema imunológico, anemia, cirrose e câncer do fígado. Entre os fumantes existe alta incidência de câncer na garganta. O fígado é o órgão mais afetado. Inicialmente surge a esteatose : o acúmulo de gordura, tornando o fígado amarelo e aumentando, mas a lesão é reversível, desaparecendo com duas semanas de abstinência. Na hepatite alcoólica há necrose e formação de cicatrizes. Na cirrose há uma insuficiência hepática crônica, incurável e potencialmente fatal. Em caso de abstinência ela não progride, mas também não diminui, causando conseqüências a todo o organismo. A hemorragia digestiva é provocada pelo sangue que não conseguindo passar pelo fígado afetado tenta caminhos alternativos pelo esôfago; ascile, ou acúmulo de líquido que provoca o inchaço na barriga. O baço também é afetado, provocando anemia e aumento a tendências e infecções e sangramentos. O alcoolismo é uma doença progressiva. Quanto mais a pessoa bebe , mais aumenta a sua tolerância a bebida, então precisará de doses mais altas para se satisfazer. Se ficar sem beber vem a síndrome da abstinência; com insônia, pesadelos e tremores nas mãos. A incidência do alcoolismo é maior nos homens que nas mulheres. Na América Latina, a proporção varia de 5 para uma. Ainda não se sabe porquê o organismo humano é mais sensível. É possível que seja por causa de fatores hormonais, ou devido a menor quantidade de massa muscular. Na gravidez pode ter conseqüências graves.



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