Previsões – Profecias que viraram disparates
(Mega Arquivo» Carlos Rossi)
O presidente americano Fraklim Roosevelt nomeou uma comissão para apontar novidades tecnológicas que poderiam influenciar os anos seguintes. Publicado em 1937, o relatório consegui o prodígio de não acertar nada. Nem o sucesso das canetas esferográficas conseguiu prever. Mas esse é apenas um caso de uma interminável série. Não foi aperfeiçoando a vela de cera que Thomas Edison descobriu a lâmpada. Idéias radicalmente novas não podem ser previstas, do contrário não seriam novas. A história da humanidade além de surpresas da tecnologia, sempre foi agitada por pestes ou convulsões sociais que aparecem quando menos se espera, como a AIDS. Mas a lista é tão longa que o escritor francês Alexis de Toqueville comentou em 1850: "As grandes inteligências se mostraram incapazes de dizer como seria o futuro, tanto quanto os sábios da antigüidade, que não souberam prever o fim da escravatura, a sociedade cristã, a invasão dos bárbaros e etc"... Futurólogos do passado costumavam se expressar de maneira vaga e confusa. Um dos maiores mestres dessa técnica foi Michel Notredame , o Nostradamus, médico judeu convertido ao catolicismo, que viveu na França no século 16. Ele deixou um livro de profecias obscuras que voltou a moda no final do século 20. Nas poucas vezes em que falou claro, se deu mal. Previu um brilhante futuro para o rei Henrique II da França, poucos meses depois ele sofreu um acidente num torneio e morreu. Já os atuais cartomantes projetam 3 cenários: um otimista, um pessimista e um intermediário. Como as coisas só podem se comportar de 3 maneiras : bem, mal ou mais ou menos; sempre acertam, embora a rigor, não estejam prevendo coisa alguma. Outra técnica é verificar como andam as coisas e imaginar que no futuro andarão da mesma maneira. O jornal La Justice decretou em 1882 : " Perigoso, fedorento, desconfortável, inegavelmente ridículo e destinado ao rápido esquecimento, assim é o automóvel, apresentado na Alemanha pelos Srs. Daimler e Benz". Em 1941, o prof. Campbel da Universidade de Alberta, Canadá, afirmara que uma viajem de ida e volta até a Lua estava fora de cogitação, já que seria necessário 1 milhão de toneladas de combustível para transportar cada 453 gramas de carga útil. O n.º correto, como se verificou mais tarde era 1 milhão de vezes menor. Previsões corretas já existiram, embora raras. Foi previsto por exemplo a possibilidade de cinema falado e de uma esperança de vida de 50 anos.
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