A ÚNICA CERTEZA
(Edison Joseph de Souza)
A ÚNICA CERTEZA... ...QUE TODOS NÓS TEMOS. *Não importa a raça, o credo ou o grau de poder econômico do mortal, porque quando “ela” chega, não é para brincadeira. Às vezes, chega de forma sutil, já em outros momentos, de forma violenta e rápida. Não tem um aroma ou som, nenhum aspecto que nos permita uma identificação precisa para uma possível defesa. “Ela” não está nem aí para promover simpatias, cumpre o seu objetivo, e pronto!... *Enquanto isso, os que continuam vivendo em suas mãos, aturdidos, ficam procurando as melhores palavras e as melhores justificativas para os que foram colhidos por “ela”. E num lamaçal de tolices e devaneios fúteis, há os que insistem na contabilização dos dias, horas e minutos, achando que, diante disso, “ela” resolva prorrogar as suas novas abordagens. São tantos, os tipos de gente no mundo, que até parece que “ela” sabe da existência do destino de cada um. Assim, cumpre o seu objetivo, e pronto!... *Incontáveis, as circunstâncias nas quais “ela” investe como protagonista. Seu nome não foi e jamais será louvado, apenas velado, por causa do medo, um sentimento pequeno e ao mesmo tempo enorme em dor, angústia e saudade. “Ela” – a MORTE – sabe imprimir, até nos corações mais duros, a sua indelével marca. *Aos poucos, quase sem notarmos, desde o nascimento, cresceu dentro de nós ‘uma única certeza’ – UM DIA VAMOS MORRER! E não sabemos nem onde e nem como. “Ela” chega, cumpre o seu objetivo, e pronto!... *SAÚDE E PROSPERIDADE PARA TODOS NÓS!
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