Macunaíma
(Mário de Andrade)
Macunaíma é um índio que durante sua infância costumava brincar na selva levado por Sofara, esposa do irmão de Jigue. Quando sua esposa Ci morre, Macunaíma se lava nas águas sagradas, e deixa sua consciência na selva, se transforma em homem branco e viaja para São Paulo, onde durante suas aventuras tenta recuperar o Muiraquitã - um amuleto da sorte que sua esposa deixou e que tinha perdido há muito tempo. Encontrou-o em poder de Venceslau Pietro Pietra, que era de fato um gigante que comia gente. Macunaíma mata o gigante e pega o amuleto de volta; perde-o mais uma vez e é perseguido por Minhocão Oibê, que o faz viajar por todo Brasil. Finalmente e muito pesaroso Macunaíma chega ao Amazonas, readquire sua própria consciência, que tinha sido roubada por um latino-americano. Seduzido por Uiaha, monstro das águas disfarçado na forma de uma mulher bonita, planta um tipo de feijão chamado cipó-estrada e trepa nele até o céu. Transformado pelo Pau Mutum, na cruz, na constelação de Ursa Maior, termina relegado “ao fulgor inútil das estrelas”.
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