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Hamlet
(William Shakespeare)

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Quatro soldados do Reino da Dinamarca, Marcelo, Bernardo, Francisco e Horácio, o fiel amigo de Hamlet, fazem, ‘a meia-noite, a guarda do castelo quando avistam a assombração do velho Hamlet, o rei recém trespassado. O jovem Hamlet anda sombrio e taciturno, inconformado com a morte inexplicável de seu venerado pai e com a imoralidade do casamento da Rainha, sua mãe, com o tio Claudius sobre o cadáver ainda fresco do defunto rei da Dinamarca. Horácio e os outros vêm até Hamlet e relatam a aparição do fantasma. Hamlet então vai até o local da aparição no dia seguinte pela madrugada e também vê o fantasma do pai que lhe revela o que o príncipe já presumia: que fora envenenado por Claudius, seu irmão, enquanto dormia nos jardins do castelo. Após o homicídio, Claudius desposa Gertrudes a rainha, ganhando-a com as artes da sedução. O fantasma pede a Hamlet que o vingue, mas que preserve a sua mãe. Hamlet passa a andar torturado por dúvidas. A todos se dirige com palavras amargas e com um sarcasmo atroz. Aparece a Ofélia, a quem cortejava, em desespero e esta toma-o por louco. Todos passam a crer na insanidade de Hamlet. Mas todos estão enganados. No fundo, Hamlet é a consciência mais desperta do Reino, uma consciência torturada por verdades terríveis. É tão lúcido que não confia de imediato no fantasma, quer uma prova. E para ter a prova de que o fantasma não mentia, ou de que a aparição não passava de alucinação, aproveita-se da passagem de uma trupe de atores pelo reino e engendra um plano que lhe daria a convicção que anelava: pede aos atores que representem exatamente a história que o espectro lhe contara. A função da arte é ser um espelho para os homens contemplarem as próprias misérias e virtudes. Aqui é Shakespeare usando de metalinguagem para refletir sobre o papel de sua própria obra. O plano logra êxito, o Rei abandona o trono em meio a apresentação, fugindo como quem foge à própria consciência. Hamlet não tem mais dúvidas. O Monarca, que furtara o trono do irmão, sozinho em seus aposentos, não consegue, porém, escapar da consciência da podridão de seu ato homicida que lhe fora despertada pela pantomina, mas não pode voltar atrás, é preciso manter o segredo, e para isto urge livrar-se de Hamlet. Arquiteta então o plano de mandá-lo para Inglaterra, local onde todos seriam loucos como Hamlet - ironia de Shakespeare posta na boca do coveiro do Ato V. Mas Hamlet antes de partir vem até sua mãe e, com um ato impulsivo, dá início a uma série de mortes concatenadas que abalarão o Reino da Dinamarca. Enquanto fala verdades duras a Rainha, as quais ela mal suporta ouvir, revelando-lhe que sabe de tudo, Polônio se esconde atrás de uma cortina. Quando este sai do esconderijo num impulso, Hamlet o atinge com sua espada fatalmente. Hamlet enterra o velho e mostra arrependimento. Ofélia enlouquece após a morte do pai. Enquanto isto, Hamlet parte com seus amigos corrompidos pelo Rei, Rosencrantz e Guildenstern, para o exílio que lhe reservaram. Em Elsinor, concomitantemente, Laertes o exímio esgrimista filho de Polônio, retorna sequioso de vingança. O povo quer que o filho do ancião janota seja entronado. A caminho para a Inglaterra, Hamlet consegue se livrar dos dois amigos da onça e retornar a Elsinor. O Rei toma ciência do retorno do príncipe e inventa um ardil para se livrar de Hamlet valendo-se da revolta de Laertes. Diz que provocará Hamlet a duelar na esgrima com Laertes, atiçando-lhe a vaidade de guerreiro ao dizer que o irmão de Ofélia é muito melhor esgrimista. Sub-repticiamente, será banhado com veneno o florete com que Laertes ferirá Hamlet. O filho de Polônio, de certo covarde o bastante para não enfrentar Hamlet num desafio honesto e sem artifícios, aceita o plano. Neste ínterim, Ofélia suicida-se. Hamlet está com Horácio à boca da cova que é preparada para a virgem, mas não sabe ainda a quem ela dará abrigo. Hamlet reflete sobre a morte, sobre a vaidade e sobre a futilidade desta existência com a caveira de Yorick, bobo da corte do reino em suas mãos. Vem o cortejo fúnebre. Hamlet toma então consciência de que é Ofélia quem vem ser enterrada, encontra-se com Laertes e os dois batem-se na cova, mas logo são apartados. Chega o momento do duelo. O Rei havia deixado um plano alternativo para matar Hamlet, caso Laertes não o atingisse com o florete envenenado: deixara uma taça de vinho misturada ao líquido letal para dar de beber ao príncipe. O duelo se inicia e Hamlet atinge Laertes três vezes sem ser atingido por ele. O Rei oferece a taça a Hamlet, mas ele a recusa e é a Rainha que vem a bebê-la. O duelo prossegue e Laertes atinge Hamlet, mas no meio do combate as espadas se confundem e o príncipe da Dinamarca também vem a atingir Laertes com o florete fatal. A Rainha cai sem vida. Depois é Laertes, enquanto revela o plano maligno de Claudius. Hamlet então procede a tão esperada vingança e mata Claudius, vindo a morrer em seguida pedindo a Horácio que viva para contar a todos a sua história e a verdade sobre aqueles tenebrosos acontecimentos e sobre o que havia de podre no Reino da Dinamarca.



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