Resumo de Jornalismo Empresarial

O livro “Jornalismo Empresarial”, de Jaurês Palma, procura decifrar o intrincado mundo da comunicação empresarial, em todos os seus aspectos. Mostra como definir a forma que devemos direcionar a comunicação dentro de uma organização, aprendendo por meio de pesquisas e profundo conhecimento do que pensa e de como funciona a entidade assessorada. Uma das primeiras constatações é de que não existe uma regra para se decidir quem irá comandar as comunicações. Tanto o relações públicas, como o publicitário ou o jornalista pode exercer essa função. O principal critério para isso é a competência e o profissionalismo. A política comunicacional deve estar sempre ligada à estrutura de cada organização, portanto, não se deve inventar nada, apenas procurar se aprofundar no conhecimento de cada instituição. Para isso, precisamos aprender a usar todos os instrumentos que temos à mão, tais como: estatísticas, manuais da empresa, fluxogramas, organogramas e plantas de arranjos. Mas, para que se consiga um bom desempenho precisamos aprender a planejar ou seja, precisamos dispor de todos os dados sobre o mercado; conhecer todas as variáveis, controláveis e incontroláveis; dispor estatísticas e pesquisas e assim fixar objetivos políticos, filosóficos e operacionais, estabelecer parâmetros de produção, traçar planos de ação, para poder fazer prognósticos e planejar resultados. Ao planejar nossa comunicação (principalmente interna), não podemos cometer o erro de não levar em conta o conceito de comunicação de massas, que está intrinsecamente ligado à todo tipo de comunicação. Mesmo que o assessor de imprensa tenha um profundo conhecimento, é necessário que seja muito flexível e muitas vezes necessita de “marcar, reforçar, revigorar as comunicações no sentido de modificar, formar opiniões ou atitudes de certos públicos”. Se for o caso, precisam lançar mão de campanhas com prazos determinados, para atingir seus objetivos e estar sempre em sintonia com o relações públicas. A organização é fundamental para um bom trabalho de assessoria, para tanto precisamos organizar arquivos com nome de orgãos de comunicação, com respectivos diretores, endereços, telefones, principais colunistas e repórteres, enfim todos os dados técnicos dos veículos, formando um bom arquivo de controle de relacionamento com a imprensa. Além disso, devemos também organizar um arquivo de profissionais contendo, inclusive, telfones pessoais, datas significativas, sua atuação com relação à empresa, retorpectiva dos últimos contatos, função no veículo e outros. Outro arquivo fundamental é um de releases, notícias e sugestões de pautas enviados, além de uma boa clipagem de tudo o que foi publicado, direta ou indiretamente ligadas à empresa, fazendo uma avaliação sobre o peso que cada uma sobre o assessorado. Se resolvemos fazer um jornal de empresa, recomenda-se que, primeiro, realizar uma boa pesquisa com o público alvo para sabermos o que desejam e buscar incluir assuntos informativos, de integração, sobre educação e motivação, tomando cuidado para que o público alvo não tenha um entendimento de que o órgão somente serve para fazer propaganda da empresa ou dos empresários e evitar a promoção gratuita de diretores e chefes. Usando enfoques lisonjeiros e apaixonados, e até mesmo excesso de fotos dos mesmos, quando estas podem ser substituídas nas ilustrações da notícia. Outro erro freqüente é no uso da linguagem, que deve ser coloquial, porém não deve tratar o leitor como uma pessoa menos inteligente. Se temos um assunto que não seja positivo para a empresa, é necessário que seja tratado com seriedade e que a verdade seja a tônica. Devemos nos lembrar sempre de diversificarmos nossas fontes para dar maior dinamismo e imparcialidade ao jornal, para isso três fontes são fundamentais: os colaboradores (funcionários), a diretoria e os sindicatos ou organizações de classe. É necessário que por motivos de economia ou outro qualquer, não se misture um jornalzinho para o público interno com outro para o externo. Isso criaria um impacto ruim, tanto para um com para outro. São atividades diferentes que precisam, assim ser tratadas. Ë necessário lembrar que um bom jornal de empresas, bem elaborado é uma ferramenta eficaz para demonstrar os propósitos da empresa, desde que seja feito com muito profissionalismo. Como pudemos observar, o livro nos norteia sobre como fazer um bom trabalho dentro do jornalismo empresarial e no final, ainda nos brinda com algumas normas de redação, que embora seja para o jornalismo, é perfeitamente ajustável, um glossário muito bem elaborado, traduzindo os termos técnicos de forma muito clara; por fim, nos dá uma relação para leitura complementar com uma sinopse de cada um.

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