AUTO DO GUERREIRO
(ARAUJO; Iaperi)
AUTO DO GUERREIRO (Ed. FUNCARTE, Natal, 2007) é um texto poético que faz a narrativa da paixão e morte de André de Albuquerque Maranhão na Revolução Republicana de 1817. Num texto introdutório, o autor explica os motivos que o levaram a escrever essa série de poemas que narra a aventura guerreira do homem mais rico da Capitania do Rio Grande do Norte, proclamando a República no seu estado e assumindo o Governo em 23 demarço de l8l7. Essa Revolução, envolveu também Paraiba e Pernambuco e teve como figura principal o padre Miguelinho, no Recife e que foi condenado e morto pelo Tribunal da Bahia presidido pelo Conde dos Arcos. Os poemas revelam com simplicidade,a vitória do guerreiro,as conspirações e finalmente sua deposição em 25 de abril,com sua morte na Fortaleza dos Reis Magos, para onde foi levado muito ferido.No poema final,o autor escreve: Não foi só esse sacrifício/a herança que deixastes:/A palavra liberdade/que ansioso plantastes,/se não floresceu no seu tempo,/(Com o sangue semeastes)/explodirá no futuro/em lutas que libertastes. O livro termina com um texto do historiador Olavo Medeiros que conta como foram descobertos os restos mortais de Andre de Albuquerque, em1995, no piso da antiga catedral de Natal, quando foi submetida a uma restauração.
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