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O Assédio Moral no Trabalho
(Raquel C. Parrelli de Oliveira)

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Nos dias de hoje muito se tem falado em humanização do trabalho, em saúde e direitos do trabalhador, mas infelizmente o que se vê freqüentemente em muitas empresas, tanto públicas como privadas, é o desconhecimento do verdadeiro significado do trabalho humanizado.
Muitas vezes o que denuncia esse desconhecimento é o que chamamos de assédio moral existente nas relações de trabalho. O assédio moral no trabalho pode ser definido como um psicoterrorismo através de gestos ou palavras que atinjam a auto-estima de um indivíduo, fazendo-o duvidar de si mesmo e de sua capacidade, implicando em prejuízo para sua auto-imagem, para seu ambiente de trabalho, para o exercício de suas funções, para sua carreira profissional e por fim, para a sua integridade física e mental.
O assédio moral está sempre presente em relações hierárquicas de poder em que exista o chamado autoritarismo. É através dele que se exercita a arrogância e a prepotência do patrão e se produz uma relação de poder permeada pela intenção de humilhar, rebaixar, intimidar e constranger o empregado.
Muitas são as conseqüências do assédio moral nas relações de trabalho. A primeira delas e que é do interesse do empregador diz respeito à perda da produtividade. Nenhum trabalhador produz a quantidade esperada com a qualidade desejada diante de constantes pressões e ameaças. O assédio moral gera um ambiente de trabalho hostil, além de acarretar ao trabalhador uma enorme perda de prazer no exercício de suas funções e a conseqüente queda na produtividade. Assediar, portanto, não traz lucros nem ao empregador e muito menos ao empregado, que quase sempre é o maior prejudicado.
O assédio moral nas relações de trabalho pode também trazer sérias implicações à integridade física e mental do trabalhador. Além do estresse causado pelas pressões e ameaças constantes, outro vilão do trabalhador assediado é a depressão ocasionada pela perda da auto-estima e pelos sentimentos de incapacidade, insegurança, fracasso, impotência, submissão e desrespeito.
Como se não bastassem todos esses sofrimentos, o trabalhador ainda se depara com o medo de denunciar o patrão em vista das dificuldades de se conseguir um novo emprego. Vemos então que, infelizmente, a impunidade e os altos índices de desemprego protegem os autores do assédio moral das punições previstas pela lei em nosso país. Ameaçadas e acuadas, as vítimas do assédio acabam mais uma vez caladas e impotentes em nome da sobrevivência.



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