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A marioneta e o seu poder terapeutico
(Isabel Andrea)

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A MARIONETA

E O SEU PODER TERAPEUTICO



A marioneta tem sido utilizada com muito êxito, como forma de terapia, embora não seja ainda tão divulgada como seria de esperar.

Este factor deve-se talvez à sua história que através dos tempos lhe tem conferido uma espécie de “sina”, comum em todo o mundo e convergente nas suas múltiplas aplicações. Umas vezes condenada ao anonimato, outras, representando papeis experimentais e sujeita às mais diversas pesquisas, a marioneta tem no entanto caminhado pelo mundo como um estranho fenómeno de atracção de massas de todos os níveis etários, capaz de vencer sempre a causa para que é proposta desencadeando assim a agressividade dos senhores sisudos e cinzentos que não”passam cartão” a “fantochadas”.

E assim, desde o início dos tempos ela vai andando, apesar das épocas áureas serem sobrepostas a épocas obscuras em que… BONECOS, NEM VÊ-LOS!!!

É longa e rica a sua história, e em cada País são conhecidas por nomes diferentes…marionetes, fantoches, títeres, puppets, bonifrates, etc…, eles têm em cada terra o nome do personagem da primeira peça que caracterizou a sua exibição.

Em Portugal o nome “Robertos” veio de uma representação de grande sucesso apresentada pelo empresário Roberto Xavier de Matos e ao que parece a história intitulava-se “Roberto Diabo” e assim, os Robertos têm quase sempre um diabo nas suas apresentações.

Mas voltando ao seu papel como agentes de particulares características de relação muito directa com a pessoa que o constrói, parece-me importante dentro do trabalho de psicoterapia o estudo e a recolha de material da amplitude da construção e utilização das marionetas neste campo.

Esquematicamente, é aliciante a proposta de que as pessoas em estado de sofrimento psíquico possam ter como meio de tentar reestruturar a sua vida nos seus aspectos individuais e sociais, através de um jogo, onde possam contracenar desejos e angustias, utilizando energias psíquicas e energias físicas, através de expressões plásticas e corporais, sendo importante a parte linguística.

A atenta intervenção do terapeuta, tentando criar situações que levem o paciente a trazer à superfície manifestações recalcadas de conflitos psico-afectivos, que remontem à primeira infância, tendo como meta a atingir a cura, poderá estabelecer um novo equilíbrio, mesmo que à custa de uma dinâmica de intervenção e de atitude que fomente nas próprias pessoas momentos de experiências, onde tudo aquilo que não consiga ser exprimido pela linguagem o possa ser de forma indirecta, de maneira teatral onde a catarse seja provocada, observada e controlada.





Nota extra: Não esquecer o seu poder em qualquer campanha ou projecto de sensibilização à educação para a saúde, para o meio ambiente, ou a tudo aquilo que nos propusermos animar de forma incisiva, educacional e terapêutica.

A marioneta não intervém da mesma forma que uma pessoa, visto não actuar a forma afectiva mas sim ser a palavra ou/e o lúdico a agir.



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