Hoje Gaza, amanhã o Líbano
(Barry Rubin)
Hoje, o Líbano é governado por uma coalizão sunita-cristã, druza-muçulmana, que tenta se manter moderado e independente. Esta parceria surgiu depois que a Síria assassinou Rafiq Hariri, o Primeiro Ministro anterior, em 1º de fevereiro de 2005, após um movimento reivindicatório popular ter conseguido a retirada da Síria, depois de vinte anos. A Síria está decidida a acabar com esse período de relativa liberdade e é ajudada nesse maléfico propósito, por seu subordinado Hizbullah e outros grupos menores, junto com políticos pró-Síria. Quinze ataques terroristas aconteceram nos últimos dois anos, A Síria está, literalmente, assassinando o governo libanês para que este deixe de existir. Mai alguns ataques e a colizão perderá sua maioria. Porém, também o mandato do presidente pró-Síria Emile Lahoud, prorrogado por exigência da Síria, termina em novembro, fazendo com que o governo de Damasco tente conseguir o controle do parlamento libanês. O Hizbullah saiu do governo libanês, mas está tentando impedir o Líbano de endossar um Tribunal internacional para investigar a morte de Hariri. Sabe-se que a responsabilidade foi dos altos escalões do governo sírio. Qualquer político ou jornalista que se revolta contra a Síria, o Irã e o Hizbullah enfrenta a ameaça diária de assassinato! A situação lamentável do Líbano é essa: uma maioria moderada, com representantes de múltiplas comunidades, está tentando proteger a liberdade e a independência do país contra estados estrangeiros radicais e grupos islâmicos extremistas.
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