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Desvendando o Cérebro
(Carlos Rossi; Escola Paulista de Medicina)

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Uma dinamite explodiu por acidente numa construção nos EUA em 1848. O estouro projetou uma barra de ferro com tanta força que atravessou a bochecha de um operário, saindo pelo topo da cabeça. A vítima de 25 anos sobreviveu sem sofrer seqüela, só que invés de continuar sendo uma pessoa ponderada, passou a agir sem pensar nas conseqüências. Passou a odiar o que gostava de fazer. Por mais de um século, esse acidente "quebrou a cabeça" dos cientistas. Mas, recentemente descobriu-se que a personalidade de um indivíduo tem um moradia que fica logo atrás de sua testa, o lobo frontal, a região afetada pela barra. De um microscópio eletrônico é possível ver que o cérebro parece um emaranhado de fios. A tendência da medicina é assumir que a maioria das vítimas de traumas precisarão tomar remédio para sempre como um diabético necessita de insulina. A falta de serotonina está sendo associada á violência. Foi submetido um bando de ratinhos a uma dieta pobre em triptofamo, proteína sem a qual o cérebro não consegue fabricar esse neurotransmissor. Em tais condições as cobaias viraram feras. Os sentimentos alteram o raciocínio. Emoções fazem o homem ver o mundo de maneira diferente. Áreas ligadas a cálculos e raciocínio lógico podem funcionar devagar quase parando, se as células estiverem banhadas de endorfinas e outras substâncias conectadas ao contentamento. O tálamo funciona como um radar, captando todas as informações ao redor. Os dados despercebidos podem estar arquivados em algum lugar indefinido do inconsciente. Existem em torno de mil distúrbios mentais conhecidos, de depressão a esquizofrenia, passando por dificuldades diversas de aprendizado. Em cada 5 habitantes do planeta um já teve ou tem algum desses problemas cujo tratamento pode ser caro e ineficiente, já que tudo carrega certa aura de mistério. A ciência também tenta frear o envelhecimento cerebral. Tem se descoberto muita coisa sobre a perda de memória que aparece em menor ou maior grau na 3ª idade. Os hormônios despejados no corpo durante o estresse diário vão estragando o hipocampo. Se algumas substâncias forem reproduzidas em laboratório, surgirão remédios capazes de acabar com as dificuldades da memória. A área de pesquisa mais obscura ainda é a esquizofrenia , doença em que o paciente tem bruscas alterações de humor, não consegue formular pensamentos com lógica e freqüentemente sofre alucinações. Só agora seus mecanismos começam a ser esboçados. 1% da população sofre o problema e em 89% dos casos os sintomas aparecem entre 15 e 25 anos de idade. É provável que a dopamina esteja envolvida na causa da doença.



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