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Micróbios X Medicina
(Mega Arquivo; Carlos Rossi)

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Em meados da década de 1930 tivemos a nossa disposição a sulfonas, a primeira substância que poderia destruir as bactérias sem prejudicar o infectado. Por volta de 1965, já haviam sido descobertos e desenvolvidos mais de 25 mil tipos de antibióticos. A varíola, grande doença exterminadora, foi erradicada no mundo inteiro e reduziram-se drasticamente casos de sarampo, caxumba, rubéola, pólio, graças á vacinação. Contudo, algumas doenças letais, tidas como controladas retornaram. Um exemplo é a tuberculose que é causada por bactérias e mata cerca de 3 milhões de pessoas/ano; mais de 7 mil por dia. Outros velhos assassinos estão de volta: A cólera; endêmica na África, Ásia e América Latina. A dengue, disseminada pelo mosquito Aedes, ameaça pelo menos 2,5 bilhão de pessoas em mais de 100 países. A malária, outra velha conhecida, tem matado cerca de 2 milhões de pessoas por ano. Tanto os parasitas quanto os mosquitos vetores estão cada vez mais difíceis de matar. A mortífera AIDS é causada por um vírus que há apenas 2 décadas era totalmente desconhecido. Mas no final de 1994 o total de infectados já era de 15 milhões, isso sem falar do Ebola e da "Vaca Louca" que vêm também tirando o sono da comunidade científica. Aviões a jato facilitam a locomoção de uma doença letal, abrigada dentro de um infectado. Com a explosão das metrópoles, mais gente + lixo, aí se proliferam mosquitos vetores da malária, dengue e febre amarela. O homem tem invadido florestas tropicais, os vírus emergentes surgem de regiões da Terra ecologicamente prejudicadas. Elas são o maior reservatório de vírus, já que tudo o que é vivo hospeda vírus. Quando determinado vírus passa de um animal para o homem, pode se tornar letal.___ Uma bactéria pesa só um bilionésimo de grama e uma baleia azul pesa 100 toneladas, mas a bactéria mata a baleia. Nas UTIs dos hospitais figuram as cepas Staphylococus Aureus, resistentes a drogas e que atacam os doentes e os enfraquecidos, causando infecções letais no sangue, pneumonia e choque toxínico. Em 1988, havia apenas 1 antibiótico capaz de destruí-las : a Vancomicina. Logo porém, em todas as partes do mundo surgiram relatórios de cepas resistentes á Vancomicina. Alguns pacientes param de tomar o medicamento ao desaparecer os sintomas, com isso, os micróbios mais fracos são eliminados e os mais fortes sobrevivem e se multiplicam sorrateiramente. Em algumas semanas a doença volta, sendo desta vez mais difícil ou impossível cura-la com drogas. É a chamada resistência bacteriana.



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