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Por que mudar o padrão de plugues e tomadas? 04 de Julho 2007 A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) reuniram a imprensa na sede da Abinee em São Paulo para esclarecer a polêmica mudança no padrão brasileiro dos plugues e tomadas cujo processo de transição começa no dia 1º de agosto de 2007. O evento contou com a participação do Diretor da Abinee, Sérgio Lima, que apresentou um histórico da discussão iniciada em 1983 sobre o projeto de padronização dos plugues e tomadas voluntários de acordo com as normas técnicas de segurança da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) , e os demais procedimentos até chegarem à portaria do Inmetro nº 185 que estabeleceu prazos e tornou obrigatória a certificação conforme a norma brasileira NBR 14.136:2002. A norma estabelece que os plugues e tomadas deverão ser unificados entre os diversos modelos existentes (cerca de 13) para dois modelos básicos: bipolar (2P) e bipolar com aterramento (2P+T), com isto os plugues deverão ter três pinos e as tomadas um design com rebaixamento, o que torna ambos incompatíveis com o padrão universal tradicionalmente usado no País há anos. Tanto Lima quanto Fabian Yaksic também da Abinee, confirmam que a mudança visa fundamentalmente à segurança dos consumidores e das instalações e que a maioria dos aparelhos fabricados utiliza o plugue de dois pinos que podem ser ligadas às tomadas do padrão NBR 14136, o que não exigirá mudança drásticas nas instalações residenciais. A Abinee afirma também que os prazos estabelecidos para a transição que deverá ser feita pelos fabricantes resultaram de um acordo entre as partes interessadas: fabricantes de materiais elétricos de instalação, indústrias de eletrodomésticos e órgãos responsáveis pelos direitos dos consumidores como o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) que criticava o Inmetro por não haver normas que padronizassem as instalações e apoiou a nova regulamentação. O Inmetro, representado por Gustavo Kuster, também assegura que foi feito um trabalho com diversas entidades ligadas ao setor para a determinação dos prazos, e ainda reitera que o padrão adotado foi melhor do que melhorar os padrões existentes, pelo simples fato de não haver um padrão mas sim uma série de modelos de plugues e tomadas que testados em laboratório não atenderiam as normas de segurança que o Inmetro desejava, além do fato do padrão adotado já ser existente em 80% dos aparelhos comercializados atualmente, o que levaria a alteração de somente 20% dos modelos de plugues existentes no mercado. A Abinee ainda garante que os preços de venda ao comércio dos produtos com os novos padrões serão iguais ou poderão ser inferiores aos atualmente praticados, devido à economia que terão os fabricantes ao padronizar os plugues e tomadas de 10A e 20A. Os responsáveis pelos os projetos, asseguram que o principal motivo pela adoção dos novos padrões é a segurança que estes podem proporcionar ás instalações elétricas dos consumidores, principalmente em aparelhos que utilizam 220V como geladeiras, ar - condicionados, máquinas de lavar e microondas, pelo sistema utilizado pelos novos plugues com três pinos, sendo um fio-terra. Mesmo questionado sobre a necessidade deste procedimento de segurança - visto que a maioria das edificações brasileiras não possui sistema de aterramento, pois são antigas e não se enquadravam ainda a lei 11.337 sancionada em 2006 pelo Presidente Luis Inácio da Silva (Lula), que determina que todas as construções passem a ter o condutor de proteção (fio-terra) e as tomadas com contato de aterramento – Eles afirmam, que independente disto o novo padrão é mais seguro, uma vez que tem o recuo que impede choque acidental, o isolamento do terceiro pino, que ficará dentro da tomada, a qual não permite o contato do usuário, além de proteger as instalações de contra sobrecarga e incêndio. A mudança não é a solução para os todos os problemas e acidentes ocasionados pelas más condições das instalações elétricas brasileiras , mas é um primeiro passo para as demais modificações e regulamentações que deverão ser feitas no setor a longo prazo visando a melhoria da segurança das instalações elétricas brasileiras.



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