POLINGÁRIA parte 4
(Arimar Vieira da Costa)
POLINGÁRIA parte 4Mas, teria que mostrar alguém prêso de vez em quando, onde as camêras filmariam a prisão sómente, entretanto, quando o sujeito estivesse minutos depois pelos fundos, indo embora, aí não!!!! Ele queria mais e mais, não tinha limite sua ganância. Já estava almejando para breve o Comissionado Federal onde poderia chegar às estrelas, mas, uma coisa o estava perturbando..... Seu irmão...... Onde estariam os homens com os quais encomendara sua morte?... Não voltaram para pegar o restante do dinheiro!... Será que deu alguma coisa errada ? Não..!. Já faz tanto tempo ! Deixa estes pensamentos para lá. De repente recebe um chamado de companheiros de partido para que fôsse direto para a sala de reunião. Lá teria o julgamento de um companheiro de partido, um empresário de grande porte que tivera um grande acidente em suas obras, matando bastante pessoas. Claro que não poderiam deixá-lo impune, pelo menos em frente das camêras, por trás dos bastidores faríamos um acôrdo, jamais deixaríamos um companheiro em má situação. Ficou decidido que ele teria que indenizar a família dos acidentados, mas, tudo correria do jeito que nos interessa, ...... bem devagar. Alguns bens seus seriam leiloados, entretanto, os compradores seriam aliados e pagariam um preço simbólico pelos imóveis e seria alegado que ninguém demonstrara interesse, o porque de valores tão abaixo dos preços de mercado. E ele cumpriria uma pena bem branda em liberdade, pois teria residência fixa e não possuia antecedentes ruins. . Muitos outros companheiros nossos tiveram problemas e sempre resolvemos de uma maneira que não vazassem as noticías, pois, caso o povo soubesse, nós teriamos que simular uma punição, o que tornaria desagradável a situação. Aproxima-se mais uma eleição demo-crática obrigatória e Johan mais uma vez é eleito com um número expressivo de votos, muito além dos que recebera de fato, pois, tinha muita manipulação nas urnas, beneficiando os que mantinham um laço estreito com o poder. Agora ele está no patamar dos mais altos de Polingária. Marikova, a primeira dama, continua vivendo maritalmente com Johan, mas tinha suas festinhas com meninas em sua mansão que mais parece uma fortaleza e ninguém ousava comentar tais atos , pois temiam a punição que com certeza seriam severíssimas, talvez até com a morte. Nem sequer o rabo ela limpava, tinha empregados para tudo, até para vestí-la, já começava o dia tomando um café digno de reis pela manhã, na própria cama, depois tinha uma massagem relaxante seguida de um banho com pétalas de flores e ervas aromáticas. Mal olhava para os funcionários, só sabia dar ordens, que não eram diretas. Tocava uma sineta, dessas que se põe em vacas e vinha correndo um mordomo que parecia mais um pinguim, onde as ordens eram transmitidas e repassadas para os outros subalternos, que sequer poderiam olhar para a madame, correndo o risco de demissão. No gabinete de Johan chega um senhor de traços orientais e ele pede que este senhor o acompanhe até sua casa para que possam conversar melhor. Tratava-se de contrabando de vários produtos pirateados. Produtos que seriam repassados para várias pessoas. Johan os venderia para alguns atravessadores que por sua vez repassariam para camelowishs venderem nas ruas e que também seriam apreendidos para serem vendidos posteriormente, talvez até para os mesmos otários. Seria uma mina de dinheiro para ambos. Mais uma vez outra reunião, só que desta vez em ambito federal. Seria um banqueiro que teria dado um enorme golpe na praça e teria sido decretada sua falência e teriam que votar numa saída menos dolorosa para o povo, pois, era um banco bem popular. Ficou decidido que o governo assumiria o prejuizo para não causar mais desemprêgo, que já era grande e não prejudicar os correntistas e pequenos poupadores. Então cria-se um novo imposto que seria para cobrir este rombo que acabou em pizza e mais uma vez o povo acabaria pagando pelo prejuizo, mascarado pelo governo que ficou como bonzinho nessa estória. Ah! o banqueiro está tranquilo e passeando pelo mundo afóra com seus familiares, impune e feliz. Zelowisch aparece em notícias de jornal como empresário do ano na região, causando calafrios em seu irmão que o julgava morto, apesar de seus prováveis matadores que por ti havia sido contratado não terem aparecido para receber o restante do combinado. Procurou saber de clientes de seu irmão sem que Zelowisch desconfiasse e passou a atrapalhá-lo, roubando seus caminhões de entrega e desviando as mercadorias para outros lugares, o que com pouco tempo levou-o à falência. Zelowisch tenta negociar, tudo em vão. Seu irmão já tinha comunicado com os credores e exigiu que eles não negociassem. Zelowisch caiu em profunda depressão, passou a beber e virou um andarilho, mendicando até que foi assassinado numa confusão entre moradores de rua, sendo enterrado como indigente meses depois, pois, não portava um documento sequer e se encontrava desfigurado, devido à vida que estava levando. Johan e Marikova, tantos anos casados e todos perguntavam-lhes se não tinham vontade de ter filhos. Como seria impossível para os dois terem um herdeiro, decidem por adotar um bambino, mas, o fariam como se parecesse ser filho deles. CONTINUA
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