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keynes in the 1990's
(michael stewart)

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Resumo





“N

ão fazemos nada porque não temos dinheiro, mas é precisamente porque não fazemos nada que não temos dinheiro.”
As palavras do maior economista inglês, John Maynard Keynes, são tão atuais hoje como em 1930, quando foram proferidas. Naquela época, o mundo, e particularmente os EUA, passavam pelo maior desastre que a economia capitalista já sofreu, que se convencionou chamar de A Grande Depressão. A Grande Depressão foi o fruto do fracasso da economia capitalista. O presidente americano da época, Hoover, quando perguntado sobre o que fazer para enfrentar o desemprego, respondeu numa única palavra, que resumia toda a ignorância econômica da época: “Nada”. Pois, na época, ninguém sabia o que fazer para socorrer a moribunda economia capitalista, que fracassara justamente em realizar sua maior promessa: promover o pleno emprego.
As armas para o combate ao desemprego e o sofrimento humano que ele acarreta foram dadas por um economista inglês, John Maynard keynes, com a publicação da obra-prima da ciência econômica: “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e das Moeda”. O livro de Keynes é, antes de tudo, uma reunião de fórmulas de bom-senso e tiradas de ferino sarcasmo, como a frase acima. A fórmula de Keynes era simples, mas exigia a coragem de abandonar as velhas e rançosas concepções dos economistas clássicos, que se resumiam na manutenção do orçamento equilibrado: o governo devia gastar mais do que arrecadava para aplicação em obras públicas e promover o pleno emprego. Ou seja, Keynes advogava o déficit fiscal em situações de desemprego. A fórmula de Keynes soava como pura heresia aos ouvidos de quem - como ele próprio - haviam sido educados segundo os princípios da economia clássica. Keynes ensinou que a causa de toda a resistência ao déficit fiscal deliberado em situações de desemprego era a confusão que se fazia entre a despesa individual e a despesa do Estado. A despesa do Estado, ao contrário da despesa individual, gera renda. Para demonstrar esse estranho fenômeno, Keynes lançou mão do engenhoso instrumento analítico que chamou de multiplicador da renda.
O professor Stewart nos mostra de forma simples e clara em seu livro os ingentes esforços do cérebro humano para entender os mistérios da economia capitalista e as tentativas dos economistas para livrar o capitalismo do monstro que se aninha em seu próprio ventre e que vai devorar-lhe as entranhas: a dificuldade de realização do lucro - a demanda insuficiente.
Stewart narra a adoção por parte do governo de Margaret Thatcher e de Ronald Reagan da doutrina do monetarismo, moderna forma dos conceitos clássico do orçamento equilibrado e as dificuldades que isso acarretou para a economia do Reino Unido e dos EUA.
O velho fantasma do desemprego e da recessão não estavam mortos afinal pela aplicação dos conceitos keynesianos do déficit fiscal em situações de desemprego. O abandono dos ensinamentos de Keynes trouxe de volta as angústias que as economias capitalistas sofreram na década de 30 e são responsáveis pelas recessões da moderna economia ocidental, enquanto que um novo fantasma se levanta para justificar a moribunda doutrina do orçamento equilibrado: a inflação.
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