MEU PAI, MEU AMIGO
(Ariimar Vieira da Costa)
MEU PAI, MEU AMIGO
Quanto tempo, quanta saudadeVarios anos, mudos um de cada ladoQue pena! Quantas primaveras perdidasNem de mim, nem de ti houve maldadeSei que fostes meu melhor amigoApesar de não termos muito contactoQuantas broncas, quantas sovas, meu pai! Que saudade! Queria estar contigoNão falamos sobre tantos assuntosAprendi quase tudo na ruaMas, sempre sob seus olhos atentosSe eu desse um passo erradoCom certeza me corrigiriasQue saudade! Gostaria de poder estarmos juntosPorque perdemos tanto tempoNos fizemos amigos tão tardeQuantos momentos felizes perdemosNossas vidas ficaram soltas ao vento Vez ou outra raiva até eu tinhaHoje tenho filhos, consigo ver melhorComo amamos nossas criançasClaro como a luz do diaO que eu julgava coisa mesquinha Onde você estiver, olhe por mimSaudade aos montes sempre hei de sentirQueria saber se podes me ouvirSe me ouves, de coração lhe peçoProcuro ser amigo de meus filhosDesejo que me ajudes a continuar assimArimar Vieira da Costa
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