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JUVENAL E MARIA parte 1
(Arimar Vieira da Costa)

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JUVENAL E MARIA parte 1 Há muito e muitos anos atrás..... em uma pacata cidade do interior de Minas gerais. Um casal cansado de trabalhar em fazendas e praticamente num trabalho escravo, resolvem então direcionarem-se a um grande centro, onde acharam que poderiam levar uma vida melhor. Chegaram nesta montruosa e maravilhosa capital da garoa, cheios de sonhos. Demoraram um pouco para se adaptar, a princípio foi um choque, em todos os sentidos, de cultura, de costumes , mas não podiam desanimar. Aos trancos e barrancos foram se ajeitando. Num bairro bem distante da área central, alugaram uma modesta casa. O progenitor andava pra todos os lados , tentando arrumar uma colocação e até conseguia, mas de temperamento difícil, não se firmava. A progenitora por sua vez, queria um futuro melhor, passando a trabalhar como doméstica, mas já planejando outros horizontes, tendo parado de estudar com o casamento, voltou, mesmo com a indignação do companheiro, mas lhe foi de grande valia. Fôra contratada para trabalhar em um hospital em caráter provisório, porém com o tempo, gostaram de suas atribuições, sendo efetivada na função de auxiliar de enfermagem, onde chegou alguns anos depois a se aposentar. O progenitor continuava da mesma forma, entre indas e vindas , não parava em emprêgo algum, mas não ficava sem ocupação, pois, naquela época, havia falta de mão de obra, e sendo versátil, o que facilitava uma colocação, vindo também, por problemas de saúde, anos depois, do trabalho afastado, posteriormente aposentado. Tinham dois filhos, um troxeram no colo, e o outro nascera nesta capital. Seis anos afastavam um do outro, chamá-lo-emos de JUVENAL e o mais novo de VALDEMAR; entretanto falaremos de JUVENAL. De uma infância muito pobre, sem muito conforto, mas tinha uma vida considerada normal para uma criança, ia a escola, brincava com os vizinhos, jogava bola, empinava papagaios e a maioria dos brinquedos tinha que inventar, pois o que os pais recebiam só dava para o sustento, essencialmente necessário, mas, mesmo assim era muito feliz. Nas escolas por onde passou, sempre se destacou por ser muito perspicaz, com pensamento rápido e sutil, encantava os professores, tendo terminado o antigo primário com boas notas, indo para o curso ginasial, tendo obtido excelente nota em exame de admissão, que na época era obrigatório. Como já estava virando um rapaz, os hormônios começaram a se manifestar, não tardando a namorar e consequentemente precisava de dinheiro, para sair com a namorada, ir ao cinema, bailes e outras coisas mais, portanto passou a trabalhar e a escola foi ficando para trás, ora pelo cansaço após chegar do trabalho, ora pelo desinteresse que a escola estava deixando, pois aprendia tudo com tamanha facilidade que foi perdendo o interesse. Em uma empresa que julgou ser a alavanca para dias melhores, dedicou-se de corpo e alma, JUVENAL via horizontes magníficos naquele lugar, embora fôsse de porte muito modesto, até que um certo dia, uma pessoa que lá trabalhava por muitos anos, resolveu interromper esta trajetória, colocando fórmulas e segredos da industria em seus objetos pessoais, covardemente temendo o mesmo tomar o seu lugar, chamando em seguida um dos diretores da referida empresa, até tentou convencê-lo que se tratava de armação, mas, não foi ouvido, o que ocasionou sua saida. Chocado e magoado, ficou um bom tempo inativo, até que se pôs a trabalhar novamente, noutra empresa começou cumprindo obrigações que a princípio não exigiam muito raciocínio, porém de suma importância e devido ao zêlo e desempenho, fôra dias depois convidado a participar de função administrativa, e fê-lo muito bem, passando a ter uma remuneração bem maior. CONTINUA



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