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JUVENAL E MARIA parte 2
(Arimar Vieira da Costa)

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JUVENAL E MARIA parte 2Tudo caminhava muito bem. Como o trabalho naquela região estaria por findar-se, recebeu a proposta de um aumento de soldo e uma transferência para outra frente de trabalho que a empresa, teria em outro estado da federação, porém seu pai sorrateiramente, em contato com a direção, evitou que fosse concretizada, pois não queria seu filhinho longe dos familiares. Engraçado, por mais que voce seja adulto, para os seus pais nunca deixará de ser seu filhinho. Depois de muito procurar e nada encontrar, que lhe agradasse, resolve trabalhar em negócio próprio, entretanto, as economias que fizera, sendo pouca não dava pra muita coisa. Refletiu e após muito procurar, encontrou um pequeno salão e o alugou, ficando sem saber o que fazer. Verificou que no bairro as pessoas andavam muito para comprar hortaliças e frutas, decidiu uma quitanda ( que hoje tem o nome de varejão, sacolão etc..) montar. O negócio era muito ingrato, todos os dias ao final era necessário, separar mercadorias que estavam ficando impróprias para o consumo e jogá-las fora, e também o retorno não estava sendo satisfatório. Um belo dia, estava ele triste, pensativo, tentando arrumar uma saida,quando de repente, estaciona um caminhão repleto de bebidas em sua porta. Desce um rapaz e passa a lhe oferecer mercadorias, que ele se nega a comprar, pois tudo que economizara, estava empregado naquelas mercadorias, as quais, todos os dias era separada uma boa parte e jogada no lixo. O rapaz, olha para um lado e outro, e faz-lhe uma proposta, deixaria tudo o que quizesse para receber depois, arrumarte-i-a um balcão com geladeira, num preço acessível e não teria pressa para receber, pois julgava a localização e o salão comercial propício para outro tipo de ambiente, e era. Entraram num acôrdo e puseram mãos a obra, o que intrigou-lhe foi o fato de nunca tê-lo visto e mesmo assim depositou em JUVENAL uma confiança muito grande. Procurou deixar tudo organizado,desfez-se da mercadoria ora comprada amargando grande prejuizo, entretanto, estava otimista, arrumou bebidas na geladeira e procurou uma locadora de bilhar para no outro dia iniciar. Nos primeiros dias, funcionava um pouco devagar, mas em breve espaço de tempo, começou a ter surpresas agradáveis, enfim teria acertado? Sim, começara a ter um bom faturamento e passou a possuir objetos que foram sonho um dia, passaram a ser realidade. Comprou um carro, uma tv colorida, geladeira nova, roupas de boa grife, tenis que até então via nos pés dos outros e não tinha dinheiro para possuir, tudo com uma facilidade incrível, até já tinha planos de locar um salão maior e ampliar os negócios. Depois de um árduo dia de trabalho, fechou seu estabelecimento e pôs-se a arrumar tudo para no dia seguinte abrí-lo com folga, cerrou as portas e seguiu seu caminho. Pelo retrovisor do veículo, que era uma Variant, notou que um par de faróis( que conhecia como lanterna) acesos aproximava-se rapidamente, calculou que queriam ultrapassá-lo, pôs-se à direita da rua , no que vieram também, foi um movimento tão brusco que assustando-se parou num barranco, não chegando a bater, mas, não teve tempo sequer de perguntar o que estava acontecendo, foi imediatamente agredido por quatro pessoas que estavam em uma viatura militar, chegando a desmaiar e por algumas vezes que voltava a si, percebia estar andando em ruas bem esburacadas, pois os solavancos eram muito fortes, no que desmaiava novamente, devido as fortes dores que sentia pelo corpo ao bater em um pneu furado que estava solto na parte trazeira da viatura. Acordou horas depois em uma maca de um pronto socorro, com o antebraço quebrado e varios hematomas pelo corpo, muito distante de onde havia sido espancado. Após ser medicado, foi conduzido para a viatura, onde disseram ter que registrar um boletim e um deles dirigia seu veiculo acompanhando-lhes. Durante o percurso, que foi muito longo, foram tentando imputar em seus pensamentos, que tivera sido vítima de um acidente e socorreram-no, e que não poderia e nem deveria tentar prejudicá-los, pois de nada adiantaria, poderia até piorar a sua situação e estava vivo, o que já era uma sorte muito grande. Ao chegarem ao distrito policial, elaboraram um boletim, que lhes colocavam como vítimas e JUVENAL como réu, retirando-se em seguida. CONTINUA



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