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JUVENAL E MARIA parte 6
(Arimar Vieira da Costa)

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JUVENALE MARIA parte 6 Passados alguns anos, nas indas e vindas periódicas ao hospital, disse o médico que Maria poderia trabalhar, mas, teria que tomar muito cuidado e ainda faltava um pouco para a completa recuperação. Devido a algumas economias, as custas de muito sacrifício, Juvenal resolve comprar um terreno, conversa com Maria, no que recebe seu aval. O sogro que já fazia hemodialise há quase um ano, teve seu quadro piorado e veio a falecer. Tendo sido incluido em um plano funerário que Juvenal fizera, podendo colocá-lo como beneficiário, efetuou seu sepultamento. No intuito de economizar para construir uma casa no terreno comprado, sua sogra resolve lhe ceder um salão, que precisaria de uma pequena reforma, mas, daria para morar, tendo sido tudo armado por Maria, que começava a ficar diferente, tratando-o com um certo desprezo, porém, achou Juvenal que tudo tinha a ver com os acontecimentos recentes, e tentou compreender, achando que Maria viesse a melhorar. Indo ao hospital para uma rotineira avaliação, diz o médico que Maria tinha se recuperado totalmente, causando-lhe imensa alegria, mas o pior estava por vir. Maria e sua filha teriam ido na casa do pai da garota, JUVENAL que criara como se sua filha fosse, sempre a respeitando e proporcionando alguns prazeres que nem ele teria tido, mas não lhe tirou o direito de conhecer seu verdadeiro pai, apesar de ele nunca tê-la procurado e tentado auxiliar na sua criação. Maria cada vez mais distante, pensara Juvenal que ela tivesse tido uma recaida em relação ao pai da garota ou tivesse se apaixonado por outro alguém, ela afirmava que não. A relação de ambos virou um inferno, chegando ao ponto de Maria pedir a Juvenal que fosse embora de casa, pois ela estava amparada e não precisava mais dele. Juvenal pega umas peças de roupa e inconformado vai embora, durante alguns dias fica magoado, pois amava demais aquela mulher e não estava entendendo o que acontecia e também tinha verdadeira paixão pelas filhas. Resolve procurá-la pra conversar, perda de tempo, Maria está irredutível, não quer nem conversa e a garota com seu namoradinho passa a maltratá-lo também, chegando inclusive a inventar fofocas para o rapaz, que parece ter acreditado, tentando agredí-lo por umas duas vezes, ou talvez acreditando que Juvenal não permitiria as liberdades que eles estavam tendo com sua saida, o que fatalmente aconteceria e seria justo, pois tinha duas meninas pequenas e não seria bom exemplo, aceitar um rapagão, dormindo quase todas as noites em casa. Mesmo tendo ouvido uma série de conversas, julgando serem boatos, Juvenal tenta mais uma investida no que Maria resolve aceitá-lo de volta, porém aí começaria um novo martírio. Ela resolve estudar, pois tinha apenas o primeiro grau, queria melhorar e foi concordado, inclusive Juvenal ficava até de madrugada ensinando ou auxiliando Maria nos estudos. Sua irmã ao conversar com Juvenal, disse temer que Maria viraria a cabeça ao voltar a estudar, como anteriormente já teria previsto uma catastrofe e acertado, preparou-se emocionalmente, e observando a companheira, que ao ir para o trabalho, começou a usar umas peças intimas bem provocantes(transparentes e pequeninas) e não fazia questão de tomar banho para dormir, tomando banho sempre pela manhã, antes de trabalhar e também começava a chegar cada vez mais tarde. Juvenal adorava as pequenas, mas perderia a paciência logo. Maria perdeu os sentidos e a vergonha. Passou a oferecer-se a outros homens em sua presença, vários, até garotos, onde Juvenal passou a ser humilhado por meninos usuários de droga ( conhecido como nóia, na periferia) no bairro e não aguentando mais, foi embora, com algumas peças de roupas e nada mais. Arrumou emprêgo em uma lanchonete, com um tio, que exigia todo dia ter em mãos um relatório, sobre as atitudes do sócio. O tio trabalharia durante o dia e Juvenal com o sócio dele durante a noite, como nada havia a relatar, seu tio passara a ofendê-lo e humilhá-lo todos os dias, chamando-o de incompetente, inútil, imprestável, etc... passando-lhe para o período diurno, onde ficou mais dois meses, recebendo humilhações como dantes, mas precisava trabalhar e aguentava calado. Um dia, de repente chega seu tio, sem lhe olhar na face, pedindo-lhe a chave e que não precisaria mais de seu trabalho, pois o faturamento estava muito ruim e não daria para pagá-lo. Na verdade, tudo não passava de uma armação, pois depois de sua saida, esse mesmo tio colocara seu filho no periodo que Juvenal esteve trabalhando e que já tinha conquistado uma boa clientela, bastaria seu filho ir administrando. Procurou trabalho por um bom tempo, mas não conseguiu, indo morar com sua mãe, setentona, viúva, aposentada que o recebeu bem, apesar de falar diuturnamente, sem parar, chegando as vezes a perder o folêgo,de tanto que falava, aí respirava fundo e recomeçava. CONTINUA



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