Lolita
(Vladimir Nabokov)
Em 1955, o escritor Norte-Americano Vladimir Nabokov publicou o romande Lolita. A história descreve um professor de meia-idade, de nome Humbert que se apaixona ardentemente pela sua enteada Lolita. O seu louco amor por esta rapariga de 12 anos leva-o à distruição. Pelo facto de dizer respeito a assuntos controversos, incesto e pedofilia, este romance deparou-se com um vasto tabu da sociedade. Assim, embora o romance de Nabokov tenha percorrido o mundo, gerou também um polémico debate na sociedade. Em França, o livro foi proibido durante um curto período; e não foi permitida a sua edição até 1958. Embora, ainda continuasse na lista dos livros ilegais em 1964.
Mas ninguém pode negar a grande afeição por este romance nas últimas décadas. Já venceu muitos prémios, nomeadamente, estando incluído nos marcos da literatura moderna nos livros do século da biblioteca pública de Nova Iorque de 1995. Ganhou também o quarto prémio dos cem melhores romances do século de vinte da livraria Norte-Americana, Blue Light. A palavra “Lolita” é já utilizada no dicionário para descrever uma rapariga prematuramente sexy. “Lolita” foi um fenómeno.
Outra popular explicação é que Lolita não é um romance puramente sexual. Faz alusão à tradicional elite europeia que se estava a submeter à popular e moderna cultura americana. Ou que a cultura europeia estava a tentar, em vão, persuadir a nova cultura americana.
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