O Processo
(Franz Kafka)
O bancário e escrevente Josef K., acorda pela manhã e espera que Anna, a cozinheira da Senhora Grubach, lhe traga o café da manhã, como de costume. Sentido a demora, K, vai à porta, encontra dois policiais que estão ali para cumprir uma ordem de prisão contra ele. K exige uma explicação, mas os mesmos aconselham-no a manter-se calmo e aguardar novas instruções. Quando serviam o café, estes policiais o tomam, e com ar de deboche, aconselham-no a dar-lhes seu pijama e suas roupas íntimas. Indignado com as atitudes dos policiais, exige uma audiência com o Inspetor, que lhe é negado. Confinado em seu quarto, fica impaciente. Fica sabendo que está preso, na primeira audiência, que foi acusado pelo Tribunal e nem o próprio inspetor sabe explicar o porquê, podendo trabalhar normalmente, desde que acompanhado por outras três pessoas que o estarão vigiando.No Banco,recebe um telefonema, informando a decisão de que seria ouvido em audiência no domingo próximoÈ recebido por uma bela mulher, que o conduz a uma sala onde se encontram muitos homens, O Tribunal. Revoltado com sua situação de prisioneiro, indaga o porquê da acusação, diz que não os reconhece como autoridades, não entende como pode estar sendo mal tratado, escoltado e vigiado por homens inescrupulosos e corruptos. Foi aplaudido pela platéia. De repente, todos se voltam para a mulher bonita que adentra o salão e é seduzida por um jovem. K pede para que os separem, nada fazem, um dos membros diz a K, que ele perdera a oportunidade de ser ouvido. Em outro dia, volta ao tribunal, encontra-o vazio, apenas a bela mulher estava lá. K, vendo alguns livros sobre a mesa do juiz, folheia-os, estavam repletos de fotos pornográficas, revolta-se. Novamente aparece o rapaz, e seduz a mulher. Fora do salão, chega o marido da tal mulher, que diz a K não suportar mais essa situação, mas que nada poderia fazer,gostaria que K pudesse fazer algo.Entra com o oficial nas salas do Tribunal, onde pode ver muitos homens, aguardando preocupados e inconformados com os resultados de seus inquéritos.No outro dia, ao sair do Banco, K, depara-se com os dois policiais que o escoltavam, sendo açoitados por um carrasco,por causa das acusações feitas por ele no tribunal. Pede que não os castigue, tenta suborna-lo e ele não aceita. Chega ao Banco seu tio e tutor, Albert K, o leva a casa do amigo e advogado de renome, Dr. Huld, que os apresenta ao chefe dos assistentes do Tribunal.Conhece Leni, acompanhante do Dr. Huld, que o seduz. Durante uma conversa diz a K, que não existe meio de defender-se quando é acusado pelo Tribunal. Fica por horas com Leni. Na saída é repreendido por Albert, que diz não ter conseguido a ajuda do chefe dos assistentes do Tribunal, devido sua ausência. K volta ao Dr. Huld e diz que fará sua própria defesa. Leni dá um bilhete a K com o endereço de Titorelli, o tio que pintava os retratos dos juízes. Chegando lá, o pintor diz que poderia ajudá-lo que ele tinha a chance da absolvição real onde todos os documentos desapareceriam e o processo arquivado; A ostensiva, onde se livraria da pena, mas os documentos permaneceriam, podendo ser utilizados novamente pelo Tribunal; E o adiamento indeterminado, o processo é interrompido.Não se interessou.Voltou à casa do Dr. Huld,decidido a demitir o advogado.K recebe um telefonema do Sr. Daimen, do Banco, pedindo-lhe para que se sirva de guia turístico a um importante cliente que visitava a cidade.Vai a Catedral, onde estaria lhe esperando o Sr. Ross. Decide entrar e fica aguardando sentado em um banco. Quando decide ir embora é chamado pelo sacerdote. Vira-se e o sacerdote diz a ele que queria falar com K, já que era o capelão da prisão, disse que deveria modificar sua atitude, uma vez que o veredicto vai sendo formado com o decorrer do processo e que até aquele momento, não tinha feito nada em seu favor. K, parecendo confiar no sacerdote, queixa-se de tudo. O sacerdote tenta convencê-lo de que está sendo enganado. K, afirma que confia no sacerdote, que é o único membro do Tribunal que inspira confiança. O sacerdote conta-lhe uma história sobre os portões da Lei. Diante da Lei está um porteiro. Um homem do campo dirige-se a ele e pede para entrar na Lei. O porteiro diz que não pode permitir-lhe a entrada. O homem do campo reflete e pergunta se poderia então entrar mais tarde, o porteiro disse que era possível. Uma vez que a porta da Lei continua sempre aberta,o homem se inclina e olha o interior através da porta, o porteiro ri e diz: ?se o atrai tanto, tente entrar apesar da minha proibição. Mas veja bem: Eu sou o Poderoso! E sou apenas o último dos porteiros. Passado anos,cansado o porteiro dos seus pedidos, aceita até suborno dizendo: ? eu só aceito para que não ache que deixou de fazer alguma coisa?.O sacerdote explica a K, que o Tribunal não precisa dele, que o acolhe quando vem e o deixa quando vai embora. Na véspera de seu aniversário,dois senhores chegam à casa de K de surpresa.Carregaram-no pelos braços. Preocupado com a atitude deles, K começa a criar dificuldades para a locomoção.Conservou o discernimento tranqüilo, já que sempre quis abarcar o mundo com as pernas, deveria suportar as conseqüências.Foi conduzido a pedreira.onde seus algozes cravaram-lhe uma faca no coração.
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