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Natureza – Os primeiros pescadores
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)

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Muito antes do homem, pequenos animais marinhos, como as anêmonas e os corais já utilizavam redes para captura de alimento. Trata-se de uma franja de tentáculos , provido de células urticantes, que fincam farpas tóxicas nos animais que vivem no plâncton e tenham o azar de passar a seu alcance. Uma vez paralisadas, as vítimas são conduzidas para a boca da anêmona e em seguida á cavidade gastrovascular, onde é digerido. Quase não saem do lugar e procuram se fixar em locais de forte correnteza. Seus parentes próximos são os corais, muito valorizados pela beleza. Os corais rochosos abrigam algas simbióticas e lhes fornecem boa parte de suas necessidades nutricionais. Capturam presas só a noite. Já os gorgonáceos, desprovidos de tais algas, são obrigados a pescar 24 hrs por dia. O mais impressionante em aparência talvez seja o ofiuróide, com braços em forma de galhos. Os lírios do mar são igualmente móveis e bem sucedidos no modo de pescar. Assemelham-se a espanadores de penas. Seus longos braços, cobertos por extensões pegajosas, capturam pequenos animais com facilidade e tem grande capacidade de regeneração. Se for abocanhado por um predador, outro crescerá rapidamente no lugar. Os recifes e atóis que povoam os mares tropicais e subtropicais são o resultado do trabalho contínuo de milhões desses animais. Suas colônias, que podem Ter o diâmetro de vários metros são a base fundamental dos recifes de corais. Se reproduzem soltando células reprodutoras na água. Os ovos fertilizados se depositam abaixo e em condições favoráveis, se transformam em novos corais. É o mais importante processo de brotamento no qual se constroe suas colônias. Quando atinge determinado tamanho, aparece um broto, esse se desenvolve convertendo num indivíduo completo com boca, tentáculos e que começa imediatamente a formar seu esqueleto. O novo animal nem sempre se separa do pai. Algumas espécies formam uma massa contínua de tecido vivente, com muitas bocas e tentáculos. Os animais inferiores da colônia vão morrendo gradativamente, porém seus esqueletos permanecem. Devido a tais ramificações, acredita-se durante algum tempo que as colônias pertenciam ao reino vegetal. Alguns vivem a consideráveis profundidades. A temperatura é um fator importante. Só existem recifes em temperatura superior a 18ºC. Isto limita a sua existência a latitudes menores de 30ºC ou a regiões próximas a o equador, exceto os recifes das Bermudas, que não estão nessa faixa em função dos efeitos da corrente do Golfo. A presença da água salgada limpa é outro requisito, chuvas fortes durante a maré baixa matam os corais, ao diminuir a concentração da água salina no mar. Charles Darwin foi o descobridor do mecanismo de formação dos recifes. Muitas de suas observações foram feitas entre 1831 e 1836. Levantou a teoria de que o recife costeiro se converte em recife de barreira por um afundamento gradual da terra, que submergindo faz com que este se transforme em atol. Existem vales submersos em muitas ilhas oceânicas, Daly em 1910 apresentou outra teoria, a do controle glacial que diz que os recifes se formaram sobre plataformas submersas.



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