Meio Ambiente - Florestas
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
Em florestas tropicais é terrível a escassez de nutrientes. Nelas só especialistas em técnicas de sobrevivência podem se dar bem. A raiz do problema está no solo. Sol constante e abundância de água se confrontam com terreno pobre em fosfatos e nitratos, manganês e outras substâncias minerais que os organismos precisam para sintetizar suas moléculas de proteínas. As vegetação criaram estratégias para otimizar os parcos recursos da terra: árvores frutíferas crescem a kms de distância uma das outras, a proximidade provocaria dura competição pelos mesmos nutrientes extraídos do solo. Em 1 hectare de floresta tropical existem cerca de mil toneladas de biomassa vegetal e apenas 35 quilos de biomassa animal. Em minoria absoluta, os animais fazem o que podem para manter a barriga cheia. A preguiça tem o metabolismo incrivelmente baixo. Os cerca de 200 quilos da Sucuri se esticam nos seus 11 metros de comprimento, em média. Seu tamanho permite engolir presas relativamente grandes a fim de Ter estoque de energia relativamente grande para superar longos períodos de jejum, que pode levar meses. Já o Colibri leva vantagem por ser pequeno, suas necessidades são satisfeitas com insetos minúsculos. Batem as asas cerca de 200 vezes por segundo, alcançando velocidade de 70 km/h. Na pele úmida e macia dos sapos depositam-se substâncias tóxicas que afastam não somente os predadores, mas fungos e bactérias que tentem coloniza-las. Para sobreviver é preciso ser egoísta: hospedar espécies, mesmo que micróbios, significa repartir a energia do organismo , como um anfitrião que recebe um convidado na última hora para o jantar e é obrigado a colocar mais um prato na mesa.
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