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Sonho de Natal
(Nillo)

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O quarto era grande e confortável. Enorme móvel de madeira ocupava por completo a parede a direita de quem entrava. Ali, muitas portas e gavetas guardavam roupas e brinquedos; No centro, projetava-se um tampo com pouco mais de um metro quadrado onde ficava o moderno computador, livros e cadernos. Havia também uma cadeira. Sentado na cama o menino observava tudo enquanto a empregada em seu impecável uniforme azul lhe colocava os sapatos. Perfumado, pronto para aquela noite, foi olhar-se no espelho onde parecia ver um estranho bem penteado, boas roupas e contrastando com a brancura da camisa, negra gravata borboleta dava o toque final de elegância. Carlinhos agora foi para a janela da sala. De onde agora estava, podia ver que as pessoas que passavam na rua, chegavam a parar para olhara a iluminação e os enfeites de natal colocados no jardim e na fachada da imponente casa. Carros movimentavam-se lentamente e alguns até estacionavam para que famílias pudessem apreciar a beleza daquela decoração natalina. Carlinhos as vezes acenava para os estranhos na rua. Orgulhoso, imaginava o que diriam essas pessoas se pudessem vem o tamanho da mesa e as iguarias que seriam servidas. Dês lindas cadeiras de cada lado, mais duas nas cabeceiras, carnes e aves preparadas com requinte, fruta e bebidas de incontáveis procedências formavam harmonioso conjunto com cristais, louças e prataria. No canto da espaçosa sala, a arvore de natal com seus dois metros e meio de altura, tinha aos pés presentes de todos os tamanhos. Carlinhos curioso, pouco antes vira que todos os pacotes tinham seu nome. Distraído, foi como se a primeira badalada houvesse acontecido dentro da sua cabeça, a segunda, terceira e quarta batida do relógio, fizeram com que ele se mechasse para quase cair do banco da praça onde dormia sobre pedaços de papelão, coberto com jornais que começavam a receber os primeiros pingos da chuva que se iniciava. Ao seu lado encontrou uma pequena sacola plástica com alguns pães, salsichas e um refrigerante em lata. Foi seu jantar naquela fria noite de natal.
Autor: [email protected]
13072007



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