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Arte contemporânea,Fisica e Psicanálise,
(compilado por; [email protected] = rev.geek.)

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Arte contemporânea, Física e Psicanálise Por Proteus IV Por mais estranho que possa parecer, estas três manifestações da alma humana, a arte, a física e a psicanálise estão ligadas. Vou me concentrar em como a física e a psicanálise auxiliaram em uma mudança de paradigma no campo das artes. Voltemos para o período da Renascença européia. Por volta dos séculos XV e XVI, o que era fazer arte naquele momento histórico? Basta contemplar a Monalisa de Leonardo da Vinci, A Criação de Adão de Michelângelo, "Bacco" de Caravaggio etc. Todos esses exemplos ilustram a preocupação dos artistas com o detalhe dos traços, a busca da perfeição para que a obra fosse literalmente uma "fotografia da realidade". Realmente, esse era o paradigma naquele momento, o artista buscava copiar ao extremo a realidade; uma exceção notável foi Ieronimus Bosch, cujas pinturas pareciam ter sido geradas após o autor ter usado muitos alucinógenos. Bosch era um hippie de Woodstock perdido no Renascimento europeu. Nos séculos seguintes, as artes continuam com o mesmo ponto de vista– isso até chegarmos ao século XIX quando há um impacto tecnológico: a invenção da fotografia! Os artistas perceberam a necessidade de mudar e, em Paris, figuras imortais como Tolouse Loutrec começaram a romper com o paradigma reinante. Loutrec, deficiente físico devido a um acidente na infância, era desprezado pelos "normais", o que o levou a viver em um prostíbulo, e às noites ficava no famoso Moulin Rouge, a beber absinto e a ilustrar nos seus famosos cartazes as figuras humanas próprias do ambiente, como os garçons, os freqüentadores e, é claro, as dançarinas!... Voltando às artes, as pinturas de Loutrec já demonstram os primeiros sinais de que estão deixando de ser "fotografias"; os traços são um pouco "esvoaçados", um recurso de Loutrec para expressar o movimento alucinante da vida noturna dos cabarés. Século XX: Albert Einstein na física e Sigmund Freud na psicanálise propõem idéias revolucionárias. Albert, com as suas teorias da relatividade especial e a teoria da Gravitação, muda a noção do homem sobre a geometria do ambiente em que vivemos, criando o conceito de espaço-tempo, onde tempo e espaço estão unidos de forma intrincada em um contínuo de quatro dimensões, e depois, na relatividade geral, o espaço-tempo sofre mudanças geométricas devido à presença de matéria-energia (o espaço em torno do sol é deformado!). Já Sigmund investiga minuciosamente o psiquismo humano, principalmente a questão do nível inconsciente da mente, no qual muitos dramas, conflitos e monstros vivem... Mas, o que isso tem a ver com as artes??? Muito. Primeiramente foi a invenção da fotografia, junte - se a isso que as noções intuitivas sobre o espaço não são reais e a mente humana não é ,digamos, "plana" como se pensava, mas sim possui muitos níveis! Tudo isso foi um "murro" no mundo artístico, e a reação não demorou: a abstração avançou arte adentro; tomemos exemplos notáveis como Salvador Dali e Picasso. Quando observamos alguns de seus quadros, vemos "imagens feias", "deformadas"; faces humanas que literalmente se quebram – o que está por trás disso? As "deformações" são o modo como esses artistas expressam como seria um objeto em um espaço de quatro dimensões visto no nosso mundo aparentemente tridimensional, além de tentarem, também, transmitir de forma subjetiva o abismo consciencial de Freud. Por mais que as universidades apresentem as manifestações da alma humana como estanques, o que descrevemos mostra que esse não é o caso, as artes, a física e a psicanálise estão ligadas.



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