Pernas inquietas? Que síndrome é essa?
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Pernas inquietas? Que síndrome é essa?
Fátima Guimarãesda Redação
Muitas pessoas sofrem, mas poucas têm o diagnóstico. A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), um distúrbio neurológico que se manifesta pela necessidade incontrolável e intensa de mover as pernas, atinge cerca de 5% da população em geral e em torno de 10% das pessoas acima de 65 anos. A síndrome compromete a qualidade de vida dos portadores, mas há medicamento que alivia os sintomas
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14/07/2007
Uma necessidade forte e irresistível de mover as pernas, acompanhada de sensações sensoriais como dor, ardor, desconforto, mal-estar, formigamento, arrepio, sensação de inseto andando na perna. As sensações desconfortáveis são piores à noite e podem aparecer quando o indivíduo tenta se manter quieto por algum período de tempo ou na hora de dormir. Esses sinais são de um distúrbio neurológico conhecido como Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), também denominada como Síndrome de Ekbom, neurologista sueco que em 1945 descreveu dois casos do problema. A compulsão para movimentar as pernas compromete muito a qualidade de vida da pessoa. Atividades prazerosas do cotidiano podem se tornar insuportáveis. É praticamente impossível para quem sofre da SPI sentar para ler um livro, assistir televisão ou uma sessão de cinema, viajar de carro, ônibus ou avião. Mas é importante não confundir esse distúrbio com movimentos rítmicos e repetitivos do pé, das pernas, que aparecem, em situações específicas, como quando a pessoa está preocupada, tensa, enquanto lê, escreve. Estes podem se tratar de cacoetes, mas não são patológicos. Embora seja mais freqüente nas pernas, a síndrome pode afetar outras partes do corpo como os braços. O distúrbio acomete pessoas de todas as idades, inclusive, crianças. Porém, é mais freqüente na faixa etária acima de 50 anos. O neurologista Wagner Horta, do ambulatório de Neurologia do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), diz que a síndrome afeta muito a qualidade de vida dos portadores, que se queixam de não poder relaxar, dormir, viajar, participar de reunião e até freqüentar um restaurante. Horta, que é membro do Grupo Brasileiro de Estudos (GBE) da SPI, observa que a doença pode ser de origem primária (a forma mais comum) e secundária, decorrente de outras enfermidades como diabetes, artrite reumatóide, gravidez. "Profissionais médicos precisam ficar atentos aos sintomas para que o diagnóstico seja feito". Segundo Horta, a SPI afeta cerca de 5% da população geral e 10% das pessoas acima de 65 anos. A síndrome também atinge crianças, podendo ser o problema confundido com hiperatividade. Os pais devem observar se a criança movimenta muito as pernas e se durante o sono ela fica inquieta e com abalos nas pernas (chutes). Sono A psicóloga Luciane Bizari Coin de Carvalho, coordenadora do ambulatório Neuro-Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diz que muitos pacientes vão ao ambulatório para se queixar de insônia e nem comentam da sensação nas pernas. "Eles ficam aliviados e gratos, por causa das nossas perguntas e esclarecimentos sobre a SPI". Como a sensação aparece na hora de dormir e só desaparece com o movimento (andar), eles demoram a adormecer.
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