Terremotos
(Nil Segantini)
Terremoto A sensação de ter passado por um terremoto perdura por alguns dias. Por exemplo, outro dia passei por um terremoto de 4º na escala e fiquei mais de um mês, acordando no meio da noite sentindo a mesma sensação. Ou mesmo quando estava sentada vendo televisão parecia que o mundo balançava. E a mesma sensação de estar em uma rede. O Japão é um país preparado para passar por um grande furacão, terremoto ou maremoto a qualquer hora. Nas escolas, empresas ou mesmo em casa, desde criança se é educado para enfrentar essas situações de emergência sempre com atualizações através da alta tecnologia dos radares de GPS que eles vão atualizando de acordo com as pesquisas meteorológicas. O Japão tem Gps no fundo do mar em muitos pontos estratégicos para detectar maremotos antes de eles chegarem a atingir sua costa, ganhando tempo (de 10 a 14 minutos) para as pessoas se refugiarem em lugares já estabelecidos pela prefeitura da cidade. Bem como assim em vários pontos enterrados às centenas de metros na terra para detectar os terremotos. Mesmo com toda essa tecnologia avançadíssima e todo preparo sofre muito com as perdas pelos tremores não serem detectados com alta precisão. Por exemplo, hoje tivemos um terremoto que chegou à 6º na escala, em Niigata Ken, um Estado que fica de frente para a Coréia do Sul, e não estava previsto. Aliás, aqui no Japão o mês de Julho é a época das chuvas. E como o solo é arenoso é muito comum tremores nesta época. Dois dias atrás passamos por um furacão que fez muito estrago nas ilhas do Sul e logo em seguida este terremoto. Mas os japoneses não se abalam tanto quanto os estrangeiros, pois estão acostumados desde que nascem a ouvir sobre estes fenômenos naturais e estão preparados sempre, com suas malas de primeiros socorros e emergência em seus armários ao lado da porta de saída de casa, caso precisem deixá-la numa emergência.
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