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Os idosos e o treinamento com pesos
(Alan Claudio Souto Pereira)

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Os idosos e o treinamento com pesos Evitar quedas situações de desequilíbrio do corpo é outra função importante da força e da flexibilidade, aspecto fundamental para a integridade física dos idosos(Fiatarone et al., 1994; Fiatarone et al., 1990; Guralnick et al., 1995). Estudos longitudinais demonstram que idosos aptos para a vida diária mais com baixos níveis de força muscular, evoluem rapidamente para a inaptidão, com altos níveis de quedas e suas conseqüências muitas vezes fatais (Guralnick et al., 1995). O treinamento com pesos é a maneira mais eficiente para aumentar a massa muscular e a densidade óssea. A flexibilidade aumenta dentro dos limites de amplitude que eventuais processos degenerativos possam permitir (Dupler & Cortes., 1993; Frontera et al., 1988; Gettman et al.,1978; Heislein et al., 1994; Karlson et al.,1993; Menkes et al., 1993; Meredith et al.,1992; Pvca et al., 1994; Rians et al.,1994; Smith & Rutherford.,1993; Stone., 1988; Thompson., 1994; Webb.1990; Wilmore et al., 1978). A sobrecarga tensional dos exercícios com pesos estimula a síntese de proteína contrátil no músculo, o aporte de matriz calcificada no osso e a proliferação do tecido conjuntivo do endomíssio, aumentando assim as propriedades viscoelásticas do músculo (Sitta et al., 1994; Stone, 1988; Vandemburg, 1987) Um aspecto apenas recentemente documentado é a importância da força para a manutenção da homeostase hemodinâmica na vida diária. Verificou-se que idosos com pouca força muscular apresentavam aumentos acentuados e perigosos de freqüência cardíaca e pressão arterial na realização de atividades como subir escadas e levantar janelas. Esta situação foi revertida apenas com o aumento da força muscular induzido com o treinamento com pesos (McCertney et al, 1993). A explicação é que a homeostase é afetada na razão direta da intensidade dos esforços, e o grau de intensidade é dado basicamente pelo percentual de capacidade contrátil disponível que está sendo utilizado (Chwalbinska-Moneta et al, 1989; Marcinick et al, 1991). Intensidade do esforço é portanto um conceito relativo, e para pessoas com pouca força muscular, atividades comuns na vida diária pode ser grandes esforços. Situações do cotidiano observadas por todos ilustram este mecanismo fisiológico: pessoas fortes carregam objetos pesados conversando normalmente, enquanto que pessoas mais fracas fazem a mesma tarefa com grande dificuldade e evidente dispnéia. O treinamento com pesos desenvolvem não apenas a força muscular e a flexibilidade, mais a capacidade de prolongar esforços, tanto de alta quanto de baixa intensidade, apesar de não aumentar a capacidade aeróbia das pessoas (Ades et al., 1996; Dudley., 1988; Dupler & Cortes et al., 1993; Frontera et al., 1994; Hickson et al., 1988; Marcinik et al., 1996; Thompson, L. V., 1994; Wilmore et al., 1978). O tipo de aptidão física desenvolvido pela musculação é particularmente útil para o trabalho braçal, doméstico ou não, que envolvem esforços basicamente anaeróbios. Prolongar esforços de média intensidade, como corre, pedalar ou nadar longas distância (o que exigiria grande capacidade aeróbia) não faz normalmente parte da vida diária das pessoas. Caminhar é um esforço suave, exceto para pessoas muito debilitadas, não exigindo portanto grande capacidade aeróbia para ser prolongado.



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