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A Ausência
(Agatha Christie; Mary Westmacott)

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A Ausência



A meu ver, o melhor dos livros
Mary Westmacott.



Apesar de lento e um pouco
tedioso, por ser um livro pequeno, acaba sendo de fácil leitura.



Surpreendentemente, também, além
de ser citado na autobiografia da autora, ela dedica a ele quase duas páginas. Gostei
bastante da síntese dela e da descrição de como o escreveu, o que me fará plagiá-la muito em seu resumo.

É a história de uma mulher, com uma
idéia completa de si própria, mas completamente errada. Isso será revelado ao
leitor através de seus atos, seus sentimentos e seus pensamentos. Ela estaria,
se assim posso me expressar, continuamente encontrando-se
com ela mesma, não se reconhecendo embora, mas sentindo-se cada vez menos
confortável. E o que, afinal, lhe traria a revelação seria o fato de, pela
primeira vez em sua vida, ter ficado só –
totalmente só – por quatro ou cinco dias. Isso se passa em uma estalagem no interior do Irã, onde se pode ficar imobilizado e onde apenas existem nativos que
mal falam o inglês – que trazem as refeições e acenam com a cabeça, concordando
com tudo que se diz. Não há lugar para onde se possa ir. O ponto inicial é quando essa mulher saia de Londres ´para ir visitar uma de suas filhas, casada e
morando no estrangeiro. Então, olhando para trás, á medida que o trem saía da
estação, vê seu marido, de costas, abandonando a plataforma, e sente uma súbita
e cruciante dor por tê-lo imaginado, então, como um homem que se sente
imensamente aliviado, que se sente, finalmente, livre da servidão, que vai ter
férias. Era uma sensação tão surpreendente que ela mal podia acreditar. Mas é claro
que estava enganada;é claro que Rodney (o marido) sentia muito a sua falta; e,
no entanto, essa pequena semente continuou em sua mente a incomodá-la. E ali,
totalmente só, começou a cogitar em sua vida,que se desenrolava diante dela
como um filme, pouco a pouco. Quem
sou eu? Como sou eu realmente?
Que pensaram de mim todas as pessoas que realmente amo? Terão a meu respeito a
opinião que julgo que tem?

O mundo
interior surge sob uma luz diferente – começa a enxergá-lo e maneira diferente,
também. Procura sossegar-se a si própria, mas a suspeita e a ansiedade iniciais
não desaparecem.

















Todos os
personagens, todos fazem parte de lembranças, do convívio social da qual se
encontra tolhida Joan Scudamor, estando ela o tempo todo isolada, com um
estalajadeiro que não fala a sua língua, no meio do deserto, a espera de um
trem que ninguém sabe quando virá.



Apenas no Capítulo inicial, ela se
encontrará com uma conhecida, em circunstâncias fortuitas e esse encontro
desencadeará a revolução que irá se seguir, sendo que, para mim, Agatha soube
nos conduzir tão bem, retratar tão bem o quadro, que eu descobri o final da
história assim que o trem finalmente chegou livrando Joan do isolamento.Livro magistralmente bem escrito, a cada momento podemos pressentir a reação e as deduções da personagem, bem como seu final surpreendente e previsível!Escreva o seu resumo aqui



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