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A escravidão na Roma Antiga: Política, Econômica e Cultural
(Fábio Duarte Joly)

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O autor procura dar sentido à escravidão romana levando-se em conta todos os aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais e metafóricos desta questão. Para isso recorre aos vários modelos de trabalho escravo, discutidos ao longo da História, partindo dsos conceitos dos iluministas, passando pelos economicistas e historicistas alemães, os marxistas, conceitos elaborados na primeira e segunda guerra mundial, até terminar nos conceitos mais recentes, como aqueles propostos por Moses I. Finley.
Lembra que a escravidão não é um processo, e sim, um estado social, que permite então certa mobilidade; aqui um escravo poderia obter a sua liberdade, alcançando um estado de livre, mas que muitas das vezes, ainda permanecem os vínculos com os seus senhores. Fala também desta relação entre os senhores e os escravos, os senhores e os libertos, e estes com relação aos escravos, esta aqui de muita disputa pela preferência do seu senhor.
Ao discutir a questão econômica, o autor o autor ressalta a importância da escravidão como a principal mão-de-obra existente na Roma antiga. Revelando que o trabalho, era vista de forma indigna pela sociedade, tal fato que também mostra uma marca cultural dos romanos. Politicamente os escravos auxiliavam na manutenção e na constituição do Império. Isto, além do trabalho realizado para a conquista dos interesses dos próprios imperadores.
Na relação metafórica, Fábio D. Joly recorre à filosofia estóica, representada por Sêneca e Epíteto, além dos conceitos dos historiadores da época: Salústio, Tácito e Tito Lívio, para mostrar que a escravidão é relativa. Tanto um senhor pode ser escravo, quanto um imperador, basta para isso salientar as relações em destaque, bem como as dependências e os desejos de cada um desses indivíduos. Já que os desejos e intenções são subordinados a outros indivíduos sociais, vários deles até escravos. Assim o conceito de escravo é bem mais abrangente do que se parece, perpassando campos sócio-políticos, econômicos, e até mesmo o próprio metafórico (relevando-se os sentidos da palavra) .



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