Mega Ecologia – Dia Mundial sem carro, 2ª Parte
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
E aqui, no Brasil, como pode ser? PECULARIDADES LOCAIS"A nossa expectativa é que esse dia sem carro não seja um evento só, mas uma forma de se criar um processo de reflexão sobre o vício que é o automóvel", afirma Nazareno Estanislau Affonso, coordenador do Movimento Nacional pelo Direito do Transporte Público de Qualidade Para Todos e diretor do "Instituto Rua Viva", entidade que trouxe o "Dia Mundial Sem Carro" para o Brasil. Diferente do que acontece no continente europeu, onde os prefeitos das cidades têm que assinar um termo explicando os motivos e o que farão se aderirem à iniciativa, a versão brasileira não tem o governo como organizador, mas como parceiro. Para a primeira edição nacional do dia, Nazareno, também coordenador em Brasília da Agência Nacional de Transportes Públicos, se cadastrou como representante de ONG e viajou à Europa para conversar com os organizadores. "Eu pensei que fechava a cidade inteira, mas quando vi que era só uma parte, pensei que poderia dar certo". O movimento por aqui começou em 2001 com o apoio de 12 cidades, entre elas Belo Horizonte, Belém, Cuiabá, Porto Alegre e Vitória. A cada ano, o número de participantes aumenta, mas foi em 2005 que as duas maiores capitais do país - São Paulo e Rio de Janeiro - também aderiram ao movimento.
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