O nó energético global
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
Diante do aumento do consumo do petróleo e de sua iminente escassez, o preço do produto vai às alturas. E o mundo ainda não adotou um caminho firme para libertar-se dessa dependência e buscar fontes alternativas de energia Todos os dias, em congressos, reuniões ou na mídia, especialistas discutem os prós e os contras da enorme dependência mundial da energia gerada pelo petróleo e seus derivados. Isso tem ocorrido desde o primeiro grande choque do petróleo, em 1973, como resultado do boicote dos países árabes aos Estados Unidos e à Europa pelo apoio desses a Israel. Mesmo os mais de 30 anos de discussões, porém, não parecem ter sido suficientes para que o mundo aprenda uma lição importante: depender tanto de uma única fonte energética é um péssimo negócio. Apesar de todas as conseqüências negativas dessa dependência, o planeta deve continuar colocando muitos de seus ovos numa mesma cesta pelas próximas três décadas. De acordo com as previsões da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), pelo menos até 2030 o petróleo será responsável por aproximadamente 40% de toda a energia consumida no globo. Num cenário em que a demanda energética no mundo aumente 60%, graças, principalmente, ao consumo ascendente dos países em desenvolvimento, essa parcela pode ir dos atuais 43% para cerca de 45
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