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Energia - Disputas pelo petróleo
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)

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Um forte agravante no abastecimento do petróleo é a intensificação das tensões nas principais regiões produtoras, sobretudo no Oriente Médio. A garantia do abastecimento de petróleo é considerada um dos principais motivos para a iniciativa dos Estados Unidos de entrar em guerra contra o Iraque. Os EUA consomem, sozinhos, um quarto da produção mundial, e o Oriente Médio concentra 65% das reservas conhecidas da matéria-prima. O conflito, porém, prolongou-se, não há estabilização à vista e a instabilidade contamina os países próximos.
As turbulências afetam também outras regiões exportadoras de petróleo, como a Venezuela do presidente Hugo Chávez. Nos últimos anos, os EUA e a China, que vêm ampliando bastante seu consumo, investem pesadamente para diversificar seus fornecedores. No Cazaquistão e no Azerbaidjão, ex-repúblicas soviéticas na região do mar Cáspio, as reservas de petróleo e gás descobertas recentemente serão exploradas por companhias ocidentais. Na África, países como Angola, Guiné e Chade também ganham importância. O potencial petrolífero da Federação Russa, grande produtora que consome a maior parte do que extrai, também está na mira do governo norte-americano e do chinês. Além dos governos, entram ainda nessas disputas as grandes multinacionais.
A altíssima dependência de uma única fonte - esgotável - de energia leva ao risco de um apagão mundial. Afinal, uma hora ou outra os poços irão secar, o que significa que de repente o planeta pode ser "desligado". E essa hora, dado o crescente consumo de energia, pode estar próxima. Estima-se que alguns dos principais campos em atividade, no mar do Norte, na Federação Russa e na Venezuela, podem se esgotar já a partir de 2020.
Combustíveis fósseis Mas os problemas da matriz energética mundial não param apenas na dependência excessiva do petróleo. Somando-se o carvão mineral, o gás natural e o próprio petróleo, quase 70% da energia consumida no mundo é produzida pela queima desses combustíveis fósseis. Além de serem fontes não renováveis (demoram milhões de anos para se formar na natureza), seu uso libera grande quantidade de gás carbônico, o principal agente do efeito estufa.
O aquecimento provocado pelo fenômeno gera problemas ambientais globais tão graves e diversos que mais de 150 países assinaram um documento, o Protocolo de Kyoto, em que se comprometem a reduzir as emissões de gás carbônico. O protocolo está valendo desde fevereiro de 2005, quando a Federação Russa aprovou sua entrada no grupo de países que passam a cumprir as metas de redução previstas no acordo. Mas, para o mundo atingir essas metas, será preciso mudanças muito profundas na matriz global de energia.



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