Revoluções – Repercursão no Brasil
(arlos Rossi; Mega Arquivo)
Em 1786, José Maia , estudante da faculdade de medicina Montpellier foi á Paris encontra-se com Thomas Jefferson, embaixador americano. O brasileiro sonhava fazer aqui o que os americanos fizeram lá 10 anos antes : libertar o país do jugo colonial. Numa de suas cartas dizia: Minha pátria geme em um espantoso cativeiro que se torna insuportável desde a época de vossa independência. Os portugueses nos tornaram desgraçados temendo que se seguisse o vosso exemplo. Encerrava pedindo ajuda militar aos EUA para a revolta brasileira.
Jefferson não se comprometeu. Disse que a revolução teria que ser feita pelos brasileiros. Depois, naturalmente, muitos americanos, levedos pelo desejo de ganhar dinheiro, poderiam ajudar com armas e alimentos, mas na condição de particulares. Foi uma grande decepção. O pedido era concreto: Artilharia, munição, navios, marinheiros, soldados e oficiais. Isso seria pago com 26 milhões de dólares em 1 ano de produção de ouro, diamantes e açúcar. Mas, os EUA mal haviam completado 10 anos de independência, lutavam por conquistar um espaço no cenário internacional e não tinham condições de afrontar ostensivamente o velho regime que ainda dominava a Europa, já que a revolução francesa só começaria a destruí-los 3 anos mais tarde.
Se, os americanos se libertaram da poderosa Inglaterra, ao brasileiros teoricamente também poderiam se separar do decadente império colonial português. Nem por isso a revolta parou. Tinha atrás de si, razões econômicas, geradas pelas exigências de Portugal ao Brasil. A economia portuguesa enfraquecida levava o país a cobrar cada vez mais riquezas da colônia. Em mina, a mais importante região mineradora, o peso da espoliação se fazia sentir com maior intensidade.
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