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Planejamento urbano
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)

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Um viva às cidades planejadas!
Descubra como três municípios estão usando o Plano Diretor para orquestrar seu futuro e oferecer mais qualidade de vida a seus moradores
Uma lei que dita regras claras para garantir a qualidade de vida dos moradores ao longo dos anos. Assim éo Plano Diretor de um município, um documento feito a quatro mãos pelo governo e a sociedade civil. Nos últimos cinco anos, 1 682 municípios brasileiros deveriam elaborar ou atualizar seus planos, para cumprir a lei federal do Estatuto da Cidade. A lista inclui todas as cidades com mais de 20 mil habitantes, além de municípios turísticos, de regiões metropolitanas ou que vão abrigar algum empreendimento de impacto ambiental.
Terminado o prazo, em outubro deste ano, 80% deles conseguiram. Em São Paulo, das 250 cidades, 92% fizeram a lição de casa. "Éalgo inédito no país. Nunca na nossa história o planejamento urbano esteve tão em pauta", afirma a urbanista Raquel Rolnik, secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades.
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SantosPopulação: 418 mil habitantesÁrea: 280 km2Plano Diretor: 2001Destaque: zoneamento estratégico
Santos, no litoral sul, começou mais cedo e colhe hoje os frutos de um Plano Regulador de 1951, incentivado pela expansão do turismo. Em 1968, a cidade lançou o Plano Diretor Físico, que previa os grandes corredores comerciais e o ordenamento portuário. Trinta anos depois, o documento passou por uma grande revisão, repetida em 2001. "A cidade conseguiu fortalecer a participação popular com a criação de um conselho que faz a gestão do Plano Diretor. Toda reivindicação passa por ele", diz Fernanda Meneghello, da Secretaria de Planejamento de Santos.
Santo André População: 665 mil habitantesÁrea: 174 km2Plano Diretor: 2004Destaque: recuperação de áreas degradadas
Para planejar, épreciso conhecer. Foi o que aconteceu em Santo André, que aprovou o Plano Diretor em 2004. Lá, os moradores definiram duas macrorre-giões estratégicas: uma de vocação urbana, onde vive a maioria da população, e outra de proteção ambiental, que abriga mananciais e áreas verdes. Cada pedaço tem funções e normas específicas. "Criamos mecanismos para compensar o adensamento das regiões mais nobres com investimentos na Zona de Recuperação Urbana, que concentra as favelas sem infra-estrutura e serviços públicos", conta Claudia Cabral de Souza, coordenadora do Plano Diretor. A cidade também traçou metas para revitalizar locais que foram abandonados com a saída das fábricas. "Éo caso da avenida dos Estados, que tem vários galpões desocupados", diz. O modelo de urbanismo será a arborizada avenida Industrial, hoje com hotéis, shopping center e serviços. Embora recente, a população já percebe os reflexos do planejamento. "A cidade está ficando mais bonita", fala com orgulho a moradora Venina Ana Conceição.



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