Resumo de O Globo -

Harry Potter e as relíquias da morte, livro de J.K. Rowling deve estabelecer um novo recorde mundial . A editora estima uma venda de 3 milhões de exemplares nas primeiras 24 horas. A edição brasileira só será lançada em 10 de novembro mas, a edição em inglês já se encontra à venda.
A autora criou uma história que uniu crianças e adultos. Milhares de pessoas correram para comprar , iniciando a leitura dentro da própria livraria ou em grupos nas proximidades das lojas, todos ávidos para saber o desfecho de uma história que já acompanham há 17 anos. A livraria online Amazon.com está enviando 2,2 milhões de exemplares neste final de semana. As entregas domiciliares na Grã-Bretanha são de 600 mil livros com centenas de pessoas fazendo hora extra, 180 caminhões e um trem fretado. A competição na Grã-Bretanha levou alguns varejistas a baixar o preço de 17,99 libras para 4,99 libras. Duas mil pessoas ficaram na fila desde quarta-feira diante da livraria Waterstones, no centro de Londres. Centenas se reuniram também na estação de King''s Cross onde , na ficção, Harry Potter pega o trem para a escola de feitiçaria Hogwarts. Vinte fãs vieram da Holanda e da Bélgica pelo mesmo motivo e nem se importaram com o temporal que caiu nas últimas horas da espera. Os jornais não receberam dados sobre o livro e alguns apelaram para conseguir publicar uma crítica na edição deste sábado. O tablóide sensacionalista "The Sun", o mais vendido da Grã-Bretanha, contratou a campeã de leitura dinâmica Anne Jones. Ela leu as 608 páginas da edição britânica em 47 minutos e um segundo e deu seu veredito: "Sem ser muito crítica, o enredo parece um pouco complicado, mas eu não mudaria uma palavra. "Harry Potter and the deathly hallows'' é para ler de uma vez só".
O enredo se estendeu por 17 anos até por as peças no lugar, ajustar o que estava solto na complexidade de uma fechadura mágica do castelo de Hogwarts. Algumas passagens dão sono, a menos que você seja um viciado em Potter. O "New York Times" aplaudiu de pé: "A sra. Rowling juntou os pedaços de seu longo quebra-cabeças com ardor e uma perspicácia digna de Dickens". Mas a autora não saboreou estas palavras porque a crítica saiu dois dias antes da data oficial de lançamento, o que a irritou bastante. O "Times" alegou ter obtido o volume por meios legítimos numa livraria de Manhattan que o pôs à venda antes do previsto.
Joanne Kathleen Rowling era há 20 anos uma mãe solteira que morava de aluguel e vivia de uma pensão do governo. No próximo dia 31, ela completa 42 anos com um saldo no banco superior a 1 bilhão de dólares, 325 milhões de livros vendidos, direitos para o cinema e outras rendas diversas. Como seu personagem, ela pode viver feliz para sempre sem precisar escrever uma única linha a mais. O maior medo de todos, uma ameaça velada feita pela autora, não se concretizou. Harry Potter vive feliz para sempre em seu mundo imaginário, depois de morrer nas mãos do maligno Lord Voldemort e voltar do além com auxílio de Albus Dumbledore para liquidar seu arqui-rival com suas próprias armas. O epílogo acontece 19 anos depois do confronto final. Harry e Ginny Weaslewy estão casados e tem três filhos, James, Albus Severus e Lily. Ron e Hermione também estão casados e tem dois filhos, Rose e Hugo. Draco Malfoy tem uma esposa e uma criança chamada Scorpius. Todos se encontram na hora de mandar as crianças para Hogwarts no começo do ano letivo. J.K. Rowling disse há mais de um ano que a última palavra do livro seria cicatriz. Não é, mas está na última frase: "The scar has not pained Harris for 19 years. All was well." ("A cicatriz de Harry não lhe doía há 19 anos. Estava tudo bem")

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