O Retrato de Dorian Grey
(Oscar Wilde)
Uma durissíma, sarcástica e profunda reflexão acerca da arte e da sua função na sociedade. A beleza, o amor e as paixões conjugam-se num trio de personagens maravilhosos: Dorian, o jovem com uma beleza perturbante, Lord Henry, um cruel e inteligente aristocrata e Basil, um pintor que se apaixona perdidamente pelo primeiro, idolatrando-o e criando o retrato que dará um giro inesperado à história.[BR]Aproximando-nos de forma subtil, mas clara, à metafisícia, à literatura proibída, ao hedonismo e à magia, Oscar Wilde consegue dar a Dorian a sua própria personalidade homosexual e o seu gosto por artes ocultas, levando o jovem a uma busca constante de saciar a sua mente, já que o seu corpo se mantém belo e intacto, numa clara apologia de eterna juventude.[BR] O romance possui ainda uma particular visão acerca da relação, mais que perturbadora, entre o amor e a arte, a beleza e a inteligência, podendo, neste aspecto, citar-se perfeitamente Lord Henry: "podemos amar qualquer mulher até ao momento em que nos casamos com ela". De igual forma, um artista apaixonado mas sem poder concretizar o seu amor, está inspirado, mas quem resolve o conflito está condenao a ser apenas outro mortal.[BR][BR]Um livro condenado, tal como o seu autor, pela sociedade hipócrita victoriana, que criticou com sapiência e elegância, condenando os vicíos que os jovens ricos de boas famílias procuravam nas escuras ruas de Londres.
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