LELIA
(George SAND)
George Sand publica este romance em 1833 e depois revista em 1839. Ele descreve uma heroina de nome Lélia d’Almovar, de alma inquieta. Amada do jovem poéta Stenio, ela recusa corresponder aos seus sentimentos, apesar que este amor seja reciproco, por ser que ela sofreu durante sua juventude de um amor infeliz.. Entre os dois protagonistas se trava então uma luta surda, complicada por causa do ciúme do jovem poeta por uma misteriosa personagem, Trenmor , homem com um passado aventureiro, que conseguiu encontrar nas expiações dos seus erros a serenidade da alma, é o amigo e o confidente de Lélia que o considerou como o seu director espiritual. Entretanto, tenebrosos amores envolvem a heroina que deixa transparecer uma ímpar beleza. Considerada como uma demoníaca tentadora, sobretudo para Magnus, um eremita espiritual. Entretanto, tenebrosos amores envolvem a heroína que deixa transparecer uma ímpar beleza. Considerada como uma tentadora, sobretudo para Magnus, um eremita, que não pode impedir de ser atirado por ela, Lélia decide, a fim de encontrar a paz, de se retirar para um convento cuja ela converte-se numa abadessa. Steni, que não cessou de ama-la e de procura-la, a encontra e consegue ter uma conversa com ela. Compreendendo somente então que Lélia o amava profundamente, e a vendo perdida para sempre, ele se suicidou. Magnus, depois de ter encontrado o corpo de Stenio, suscitou contra ela o ódio e a anatema do mundo laico que deve ver nesta menina uma criatura demoníaca. Lélia é finalmente condenada a terminar os seus dias fechada num Convento da Ordem de S.Bruno. Quando ela morreu, seu velho amigo Trenmor, a enterrou junto ao lago, em frente da sepultura de Stenio. Lélia teve uma grande influência nos espíritos dando ao “ romance gótico “ sua nova expressão numa analise psicológica.
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