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COROANDO A DEMOCRACIA BRASILEIRA II
(Casa Imperial do Brasil)

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Coroando a Democracia Brasileira II A principal alegação para a derrubada da monarquia no Brasil era o chamado custo excessivo da Família Imperial. Mas a dotação da Casa Imperial era de 67 contos de reis mensais contra os 120 contos de reis mensais estipulados como ordenado ao primeiro Presidente da República, Marechal Deodoro da Fonseca. Se a monarquia ainda estivesse em vigor hoje, teriam-se passados apenas 3 monarcas no Poder, que, sendo vitalício, inspira e conduz seu projeto nacional com obras de longo alcance e prazo. Seus sucessores participam do projeto antes de assumirem o trono. Os futuros monarcas são educados desde criança para reinar com honestidade, competência e nobreza, acompanhando os problemas e colaborando em sua solução com independência política e partidária.
Uma campanha eleitoral para Presidente da República é extremamente onerosa e é o povo quem custeia parte dos gastos. Outra fração tem que ser custeada através de grupos econômicos que influenciará nas decisões do Presidente em detrimento das reais necessidades do País. Para se manter no governo por apenas 4 anos, o Presidente da República depende de apoio político às vezes antagônicos as medidas emergenciais e necessárias. Neste período de 4 anos, o Presidente quer executar seu próprio projeto e interrompe as obras dos governos anteriores. Geralmente suas obras ficam inacabadas e serão abandonadas pelos sucessores. Os conchavos políticos levam o Chefe de Estado ter posição facciosa. Já na Monarquia, o monarca não é filiado a nenhum partido. É neutro quanto às tendências políticas e tem posição equânime em relação aos partidos. A instabilidade governamental na República leva o presidente a desconfiar das pessoas que o cercam. O Presidente da República é um concorrente ou inimigo do principal ministro. O monarca é sempre aliado ao primeiro ministro, mas tomando sempre atitudes que realizam os anseios da nação, pois o rei não perderá o cargo nem será pressionado se não satisfizer os caprichos de grupos interesseiros.
As Nações bem sucedidas têm um povo patriota. Tem orgulho do seu país. Não há como ser patriota quando não se conhece o governante, que foi eleito geralmente por minoria de votos gerais. Embora se diga que foram votos válidos, há o abuso do poder econômico, fraudes eleitorais, conchavos, cabresto, mil e uma artimanhas para conquista de votos para apenas 4 anos de mandato, para o qual não foi educado para isso. O monarca é o símbolo vivo da Nação; personifica sua tradição histórica, sua unidade e continuidade. Na Monarquia, a Nação sustenta apenas uma família. No Brasil Republicano, sustentamos além do Presidente, 7 ex-presidentes e as viúvas dos Presidentes. Atualmente, a mais suntuosa monarquia do Primeiro Mundo é a Grã Bretanha. O custo anual para o povo britânico sustentar a Rainha e sua família e todo luxo é US$ 1,87 per capita ao ano; no Japão é quase US$ 0,50 ao ano. No Brasil, estima-se que a Presidência custe cerca de US$ 10,00 per capita ao ano. As viagens de D. Pedro II eram pagas com seu próprio dinheiro e a comitiva não passava de 4 ou 5 pessoas. Hoje as viagens presidenciais são pagas com dinheiro do povo e a comitiva já chegou a lotar 2 jumbos.
Como o governo brasileiro se sustenta? No Império havia 14 impostos e uma norma que dizia: “enquanto se puder reduzir a despesa, não há direito de criar novos impostos”. Não se conhece exemplo de monarca envolvido em falcatruas “REI NÃO ROUBA”. E Presidente da República: se envolve em fraudes e roubos? O Mestre em Campanhas Republicanas, Rui Barbosa deixou sua mensagem: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime (na Monarquia), o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homemperdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto (o Imperador, graças principalmente a deter o Poder Moderador), guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade" (Observação: Os parênteses são nossos para melhor ilustrar).
Os genuinamente brasileiros que tiveram a honra de viver no Brasil império, vendo D. Pedro II ser exilado, pressentindo que seria do Brasil a partir daquele momento, entoavam a triste ladainha: “Saiu D Pedro II / Para o Reino de Lisboa / Acabou-se a Monarquia, / O Brasil ficou a-toa”.



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