Resumo de Roda de Sansara - Almorine Silva

Olhando a trajetória que a mônada realiza desde a saída do Creador, descendo para iniciar sua evolução, até voltar à casa do Pai, o que temos? O movimento contínuo da natureza ou Roda de Sansara, como é denominada na Índia. Não queremos, neste momento, estudar a roda de sansara, queremos nos localizar num ponto deste caminho e observar o que SOMOS, o que buscamos, qual a finalidade das inumeráveis existências. Todos já sabemos que a mônada (alma ou espíritos ou fagulha divina ou essência...) evoluciona desde o mineral até o reino hominal, onde poderá se cristificar, voltando à casa do Pai. O estudo evolucionista não aceita a involução, que se dá do outro lado da "roda". Bem, mas o que falaremos hoje é a respeito do questionamento, que ora fazemos, acerca da finalidade de tudo isto. Para que servem as encarnações dos seres sobre a Terra? Saiamos fora de nós, do tempo e do espaço, como se estivéssemos assistindo a um filme, e se pergunte: que sou? Para que serve toda esta correria do cotidiano, para a sobrevivência, crescimento, estudo? Por favor, olhem para o universo, para que serve tudo isto? O que é tudo isto? São exatamente estas questões que me vêm neste instante (desde ontem) à mente, e estamos tentando ir ao encontro das respostas. Olhem para as ruas, cheias de pessoas, indo e vindo, parecendo não saberem aonde vão, apressadas, sem compreenderem, muitas das vezes, porque correm. O que somos? Sei, você me responde, um ser humano. Tá, e para que serve o ser humano? Para evoluir, se tornar um deus; ou descer às profundezas dos infernos dantescos, para se purificar e reiniciar sua trajetória rumo ao altíssimo. Sei, e para que serve todo este trabalho? Para que temos que evolucionar? Por favor, olhem comigo; não de um ponto estático em nosso umbigo, mas de um ponto indeterminado na imensidão do universo. O que vemos? Milhões, bilhões de estrelas, galáxias, asteróides, planetas... a nossa pergunta é muito simples: para que serve tudo isto? Simplifiquemos as questões, voltemos à humanidade e vamos ver: o que buscamos? Ah! Evidente: todos buscamos a felicidade. Todos "fora de si", levados pela "onda", totalmente inconscientes, sem questionar, em busca do poder, do ter; mesmo sabendo que pode perder tudo num sopro só (como quem faz um único verso). Loucos! Andamos sem saber aonde vamos. Temos nomes, mas nunca tomamos consciência de nós mesmos; quem somos, o que nos cerca e onde estamos. E para que existimos? Precisamos correr tanto? O que sentimos uns pelos outros? O que é a pessoa que está ao nosso lado? E o desconhecido ao lado, no ônibus? Para que serve tudo isto? Abandonemos o estado de inconsciência, e sigamos nos perguntando as coisas. Tem gente que pensa que tudo acaba com a morte física, ainda. Tem gente que não acredita que há uma inteligência suprema, causa primária de todas as coisas (Deus), que tudo se fez ao acaso... Pobres de nós terráqueos, caminhamos inconscientemente para nossa destruição, sem o menor resquício de equilíbrio, sem nenhuma compreensão do amor; muito entendidos de dor e sofrimento, por conta de ignorar o verdadeiro caminho e se entregar à ilusão da terceira dimensão...Este é um exercício de "descoberta da realidade". Aquele que conseguir uma melhor resposta, ir mais fundo, perceber mais claro estará mais próximo da realidade, da verdade. Não é melhorando nossos pensamentos que poderemos ir a este ponto, fora de nós, fora da Terra, no universo; É SEM PENSAR, deixando que a verdade chegue até nós, através da mente tranqüila, em relaxamento. Continuaremos pensando neste ponto, quem sabe entre os anéis de Saturno, no universo, ou sobre a Lua; para ver se conseguimos algumas respostas a estas questões. A imaginação criadora é uma boa aliada, nesta aventura. O universo é nosso, precisamos explorá-lo, conhecê-lo melhor, conhecendo-nos a nós mesmos. BOA VIAGEM A TODOS.Paz Profunda,Almorine Silva

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