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A bebida pelo mundo
(Michael Jackson)

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Desde os tempos antigos ha uma associação entre viajar e beber. Os peregrinos descansavam de suas jornadas nos mosteiros, tomando cerveja, benédictine, chartreuse e outras delícias. Marco Pólo recolheu em suas viagens uma infinidade de especiarias aromáticas, assim os aperitivos italianos ficaram tão saborosos. Cristóvão Colombo em sua viagem de negócios, trouxe mudas de cana de açúcar, e o Caribe hoje tem o rum mais famoso do mundo. Viajar também é descobrir novidades para os olhos, para o espírito e para o paladar. Um inglês em visita a Paris pode tomar um familiar scotch, porque é um drinque mais chique. Um americano em Roma, quer provar a grappa italiana e o solícito barman lhe oferece bourbon com coca-cola, para mostrar que esteve nos Estados Unidos. Cada região do mundo tem seus próprios hábitos de beber e às vezes variam dentro do mesmo país, principalmente das grandes cidades, para áreas industriais e rurais. Europeus e americanos diferem radicalmente em estilos de beber. Mas de modo geral são os países ao norte desses continentes que as leis impõem restrições ao uso do álcool, com o inevitável aumento de consumo. Isso se deve a diferenças religiosas e aspectos climáticos que influem no horário das refeições. A América do Norte destaca-se pela sua arte de misturar bebidas. Qualquer barman tem um repertório de drinques a disposição. Outros países adotam o gim-tonica ou o dry martini, mas o manhattan e o old fashioned, o screwdriver e o harvey wallbanger são instituições. Nos pequenos paraísos que são as ilhas do Caribe, bebe-se muito. A bebida oficial é o rum mas eles também contribuem com o curaçau, a angustura e o orgeat (preparada com amêndoas ou cevada e água de flor de laranjeira) e o falernun (um vinho típico). No México a preferência pelas bebidas fortes é tão grande que o governo promove campanhas sugerindo a substituição da tequila, do mescal e do pulque pela cerveja. Mesmo assim os bebedores costumam misturar um cálice de tequila na caneca de cerveja. Na América do Sul, varia muito em cada região. Na Colômbia e Equador a mais popular é o rum aromatizado com aniz. No Peru, Chile e Bolívia a bebida mas consumida é o pisco, tomado puro ou misturado. Na Argentina e Uruguai, bebem-se vermutes, grappa e aguardente chamada caña. No Brasil a bebida nacional é a cachaça, destilada da cana de açúcar. Ela pode ser tomada pura ou misturada a suco de frutas, compondo batidas. Na Inglaterra há a cerveja quente que às vezes não agrada os turistas. Esse hábito não está ligado a tradições mas a questões técnicas. A cerveja ale inglesa e a stout irlandesa são de alta fermentação e por isso devem ser servidas a temperatura ambiente. Geladas, perdem seu sabor forte. Na Islândia, Noruega, Suécia e Finlândia, apesar de restrições legais a fabricação e venda de bebidas alcoólicas fortes, a população consegue consumir mais álcool per capita que seus vizinhos liberais da Dinamarca, onde a cerveja é o drinque mais popular. Estes cinco países nórdicos possuem um tipo semelhante de bebida oficial, um destilado de cereais ou batatas com nomes diferentes: aquavit, akvavit, brännvin, ou na Finlândia, historicamente ligada a Rússia, vodka. Na Holanda e Bélgica a cerveja de alto teor alcoólico e a genebra são as bebidas oficiais. Na Alemanha, além da cerveja, a bebida que o resto do mundo conhece como schnapps, um destilado de cereais é conhecida pela população como korn, que é tomado com a cerveja, e junto com seus similares steinhäger, gim são as mais populares na Alemanha. Em toda França o vinho é tomado a qualquer hora, mas há também os brandies, o calvados, o conhaque e o armagnac produzidos em regiões demarcadas. A bebida oficial de Portugal é o vinho do Porto. Mas há a bagaceira uma espécie de aguardente feita com bagaço de uva. Na Espanha há uma variedade de bebidas feitas de uva, sherry, montilla, malga, tarragona. Na Grécia há o ouzo, tomado sempre diluído em água e finalmente na Itália delícias como vermute, bitters, grappa e bebidas aromáticas em geral. Após esta explanação só nos resta brindar: tchim... tchim...



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