BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Auto-coisificação
(Marcantonio)

Publicidade
Como se fosse dia.
Como se fosse mar.
O individuo vai, sem esperar.

Velhas fotos, ondas, épocas.
Que passam sem deixar pra traz o medo de sonhar.

Luzes, som, apartamentos.
Sempre tomam o seu tormento.
O alivio esta a espera do relento.

Mas, se você puder me escutar.
Um dia, uma noite, você vai lembrar.
Como isso não vale nada!
Como isso não vale nada???
É só esperar.

Muitos defeitos, muitos desafios.
Muitas palavras e arrepios.
Te cercam sem te tocar.

Quando a chuva cair.
No seu céu.
Na sua terra.
Você vai rezar.
Pro santo ou diabo.
Pros deuses ou algo macabro.
Somos livres pra pensar ou esperar.

Não sabemos o que é bom.
Provamos nosso sexo então?
Só ai vai discordar da velha contradição.

Eu que nasci no meio de uma forma errada.
No tempo que as coisas não valem nada.
Num mundo de besteiras tão vastas.
Não sei se sou:
Poeta, louco ou vagabundo.
Posso até ser tudo isso junto.
Não quero me auto-coisificar!

Ai que besteira.
Estou sentado na cadeira.
Escrevendo um monte de asneira.
Com sono, eu acho que vou me deitar.

E você ai que lê esse monte de tonteira.
Mais um “asno” na cadeira.
Levanta-te e vai trabalhar.



Resumos Relacionados


- Poemas

- Música: Detalhes (português)

- Poesias

- Realidade Virtual

- Cansada Dessa Vida...



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia