Zoologia – Corujas, as rainhas da escuridão
(Carlos Rossi; Mega A rquivo)
As fêmeas são um pouco maiores que os machos, de aparência ameaçadora, embora inofensiva, são cercadas por lendas e supertições. Nem sorte, nem mau agouro, mas estão nos filmes de terror. São predadoras noturnas e o tamanho varia entre 12 e 70 cm, a envergadura das asas pode chegar a 2 M. Seus olhos enxergam perfeitamente numa noite escura, Os bastonetes, células que captam a luz dos objetos estão densamente concentrados na região central da retina, a fóvea, no homem, a região é apenas captora de cor. Graças a versatilidade das vértebras do pescoço, são capazes de virar a cabeça num ângulo de 270°, conseguindo olhar em todas as direções. As penas que parecem orelhas ou chifres, nada tem a ver com ouvidos, que estão bem escondidos. Sua plumagem garante vôo silencioso. Seu suco digestivo, embora altamente corrosivo, não digere ossos, dentes e pelos. Estes são expulsos via oral em bolotas que são fonte de estudo. Sabe-se através de tais, que sua alimentação se compõe de aves, peixes e as vezes insetos e pequenos mamíferos como morcegos e roedores. O número de ovos que põem depende da quantidade de caça, e o sucesso depende da escolha de um lugar seguro para o ninho. Uma determinada espécie faz ninho em torres de igrejas, outra em cupinzeiros. De dia se empoleiram em galhos para descansar. As espécies são diferenciadas pelo canto.
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